Campo Grande (MS), Sábado, 19 de Abril de 2025

Famosos / Justiça

Caso Juliana Oliveira: Polícia investiga Otávio Mesquita por denúncia de estupro durante gravação no SBT

Comediante afirma que apresentador tocou em suas partes íntimas sem consentimento; defesa alega "brincadeira" e questiona o tempo da denúncia

18/04/2025

08:00

DA REDAÇÃO

Otávio Mesquita e Juliana Oliveira - (Fotos: Reprodução das Redes Sociais)

A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para apurar uma denúncia de estupro feita pela comediante Juliana Oliveira contra o apresentador Otávio Mesquita, do SBT. Segundo a humorista, o caso ocorreu em 2016, durante uma gravação do programa “The Noite”, do qual ela fazia parte.

Denúncia foi apresentada quase dez anos após o ocorrido

A representação criminal foi protocolada recentemente junto ao Ministério Público, e acusa Otávio de tê-la apalpado nas regiões íntimas em frente às câmeras. Na época, o apresentador participava como convidado do talk-show.

“O cara já chegou com as duas mãos na minha bunda, no meu peito. Eu dei um ‘chega pra lá’ nele, só que ele não parava”, disse Juliana, em vídeo publicado nas redes sociais.
“Otávio Mesquita invadia o ‘The Noite’ e eu era trancada no banheiro como se a errada fosse eu”, completou.

A promotora responsável pelo caso, Priscila Longarini Alves, afirmou que existem elementos suficientes para uma apuração detalhada, ressaltando que a denúncia se refere a um ato libidinoso sem consentimento, enquadrado na legislação brasileira como estupro, mesmo na ausência de penetração.

Defesa de Otávio Mesquita

Em nota, o apresentador se defendeu alegando que o episódio foi uma “brincadeira”, típica de um contexto diferente da época:

“Sinto muito, se exagerei na brincadeira. Agora, vendo o vídeo com o olhar dos tempos atuais, sei que não repetiria isso”, afirmou.
Ele também questiona o fato de a denúncia ter sido feita quase uma década depois do ocorrido.

O advogado de Juliana, Hédio Silva Jr., reforça que o entendimento jurídico atual considera qualquer ato forçado com conotação sexual como estupro, independentemente da presença de penetração, e que a denúncia está fundamentada nesse princípio.

Clique aqui e veja o momento que resultou no inquérito.


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