Empreendedorismo / Economia
Empreendedor informal tem no MEI caminho para boa formação empresarial
Especial aborda os principais temas que impactam micro e pequenos empreendedores, como formalização via MEI, prevenção a golpes, novas oportunidades de investimento em startups e mudanças legais que afetam o dia a dia dos negócios
08/04/2025
22:00
SIMPI
Na visão do auditor e perito contador Vitor Stankevicius, nenhuma grande empresa começou grande — toda trajetória empresarial de sucesso tem origem em um pequeno gesto de coragem. Para quem vende para vizinhos ou presta serviços informalmente, a formalização como Microempreendedor Individual (MEI) pode ser o primeiro passo rumo à profissionalização.
“Se você já tem alguma movimentação, por menor que seja, o MEI pode ser o seu primeiro grande acerto”, destaca Stankevicius.
Emissão de nota fiscal
Abertura de conta empresarial
Negociação com fornecedores
Participação em licitações públicas
Reconhecimento e credibilidade no mercado
Além da formalização no Portal do Empreendedor, quem quiser ir além pode se capacitar gratuitamente pelo programa Educa SIMPI, do SIMPI.
“A formação não só informa, mas transforma. É ali que o improviso começa a dar lugar ao planejamento”, afirma o perito.
Pagamento mensal da guia DAS (R$ 75,90 a R$ 81,90) até o dia 20 de cada mês, mesmo sem faturamento.
Envio da Declaração Anual de Faturamento até 30 de maio de 2025.
“Ser pequeno não é problema. Problema é não estar pronto para crescer”, conclui Vitor.
🎥 Assista: MEI: Formação e Crescimento
Microempreendedores Individuais (MEIs) de Rondônia estão sendo alvos de golpes virtuais. Mensagens com frases como “Aviso, seu MEI foi suspenso” ou “Seu MEI encontra-se inativo” são falsas e têm o objetivo de aplicar fraudes.
O SIMPI alerta que a Receita Federal não envia esses avisos por WhatsApp ou e-mail, apenas pelo domicílio tributário eletrônico da empresa.
Contribuição sindical falsa
Falsos registros de marca
Boletos falsos do DAS
Golpes de empréstimos bancários
Em caso de dúvida, entre em contato com o SIMPI pelo WhatsApp (69) 98406-9045. O atendimento é gratuito.
🎥 Assista: Alerta de Golpes MEI
Instituições como o BNDES, a Finep e a Fundação Butantan vão investir ao menos R$ 200 milhões em micro, pequenas e médias empresas inovadoras da área da saúde.
O recurso será aplicado por meio de um Fundo de Investimento em Participações (FIP) voltado ao fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, parte da política Nova Indústria Brasil (NIB).
Fortalecer o ecossistema de inovação em saúde
Apoiar empresas com alta tecnologia e potencial de inovação
Ampliar a cadeia de suprimentos do SUS
Um edital de chamada pública foi lançado para a seleção da gestora do fundo. Novos investidores também poderão participar.
O advogado Fernando Sales, mestre em Direitos Difusos e Coletivos, explicou as mudanças legais que impulsionam startups no Brasil, com foco no papel do investidor anjo.
A legislação de 2021 garante que o investidor anjo não é sócio da empresa, nem responde pelas suas dívidas, o que traz mais segurança jurídica e atratividade ao setor.
Projeto de revisão tramita no Congresso
Já foi sancionada a nova Lei dos Contratos de Seguro, que entra em vigor em dezembro de 2025
A lei esclarece pontos como o direito ao seguro de vida em casos de suicídio
Para Sales, criar legislações específicas é mais eficaz do que alterar continuamente o Código Civil.
🎥 Assista: Startups e Direito
A Portaria nº 3.665, publicada no fim de 2024, altera a regulamentação do trabalho aos domingos e feriados, exigindo que a autorização ocorra por meio de convenção coletiva entre sindicatos.
Segundo o advogado Marcos Tavares Leite, a medida impacta especialmente micro e pequenas empresas, que têm menor poder de negociação sindical.
Aumento da burocracia
Risco de autuações fiscais e ações judiciais
Insegurança jurídica para pequenos negócios
“O risco é penalizar empresas que não atuam de má-fé, mas não têm acesso aos instrumentos de negociação”, alerta o advogado.
🎥 Assista: Análise da Portaria 3665
Com os altos juros do cartão de crédito e do cheque especial, o economista Hudson Bessa aponta o crédito consignado como uma solução viável para reorganizar as finanças.
“O consignado tem as menores taxas do mercado porque é descontado diretamente do salário, reduzindo o risco para os bancos”, explica.
Quitar dívidas do cartão de crédito
Cobrir cheque especial
Trocar dívidas caras por linhas de crédito mais baratas
🎥 Assista: Consignado como Solução
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