Campo Grande (MS), Quarta-feira, 02 de Abril de 2025

Política / Fusão partidária

Fusão entre PSDB, Podemos e Republicanos pode unir Reinaldo Azambuja e Soraya Thronicke na disputa pelo Senado em 2026

Novo partido deve formar maior bancada em MS; definição da sigla pode influenciar reeleição do governador Eduardo Riedel

31/03/2025

11:45

JCR

DA REDAÇÃO

©ARQUIVO

As articulações políticas ganham força em Mato Grosso do Sul com o avanço das negociações para uma possível fusão entre PSDB, Podemos, Republicanos e Solidariedade. O novo partido, que deve surgir da união dessas siglas, poderá lançar dois nomes de peso para a disputa ao Senado em 2026: o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e a senadora Soraya Thronicke (Podemos), que busca a reeleição.

Há também a possibilidade de o Republicanos lançar candidatura própria, com o nome da vereadora Isa Marcondes, de Dourados, cotada nos bastidores como alternativa feminina ao Senado.

Se consolidada, a fusão deverá criar a maior bancada da Assembleia Legislativa, com oito deputados estaduais, e a maior representação na Câmara Municipal de Campo Grande, com nove vereadores. No entanto, os líderes partidários precisarão convencer os atuais mandatários a permanecerem na nova sigla, já que a junção entre partidos libera os parlamentares para migrarem para outras legendas sem perder o mandato, conforme prevê a legislação eleitoral.

🔄 Reorganização eleitoral e impacto em 2026

O movimento político é acompanhado de perto pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), que aguarda o desfecho da fusão para definir por qual partido disputará a reeleição em 2026. Segundo aliados, Riedel deve levar em conta o fundo eleitoral e o tempo de propaganda no rádio e na TV.

Reinaldo Azambuja, considerado favorito na disputa pelo Senado, ainda avalia o cenário antes de oficializar a candidatura. Interlocutores do ex-governador temem que ele repita o exemplo do ex-governador Pedro Pedrossian, que em 2002 liderava as pesquisas, mas acabou derrotado por Delcídio do Amaral (PT) e Ramez Tebet (MDB).

Além de Reinaldo e Soraya, o grupo tucano pode enfrentar concorrência de nomes como:

  • Nelsinho Trad (PSD) – atual senador e aliado do governo estadual

  • Tereza Cristina (PP) – senadora e articuladora de um nome pelo Progressistas, entre os quais:

    • Gerson Claro – presidente da Assembleia Legislativa

    • Marcelo Miglioli – secretário de Infraestrutura de Campo Grande

    • Dr. Luiz Ovando – deputado federal

O PL também se movimenta para lançar um nome próprio ao Senado, caso Reinaldo não cumpra o acordo com Jair Bolsonaro de se filiar ao partido. Os cotados são:

  • Giani Nogueira – vice-prefeita de Dourados

  • Rodolfo Nogueira – deputado federal e esposo de Giani


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