Cerca de 200 manifestantes, segundo a organização, participaram na manhã deste domingo (16) de um protesto pela anistia dos condenados pelo 8 de janeiro e contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ato ocorreu na Avenida Afonso Pena, em frente ao Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

O protesto contou com a presença do deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP) e do vereador André Salineiro (PL).

📍 Ausência de lideranças locais

Apesar da mobilização, outras lideranças bolsonaristas do Estado não compareceram. A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), que já participou de atos em apoio a Bolsonaro no ano passado, não esteve presente.

Políticos como os deputados federais Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira (PL), a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL), o deputado estadual João Henrique Catan e o vereador Rafael Tavares optaram por participar da manifestação no Rio de Janeiro, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comandou o evento principal.

O único representante de Mato Grosso do Sul a estar ao lado de Bolsonaro foi Rodolfo Nogueira, que posou para fotos e participou de encontros com líderes bolsonaristas nacionais, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra da Agricultura e figura de peso do bolsonarismo, não se manifestou sobre o ato e não foi citada entre os senadores presentes na mobilização no Rio de Janeiro.

📢 Objetivo da manifestação

Os manifestantes reivindicam que o Congresso Nacional aprove um projeto de anistia para os condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

O grupo se reuniu com carro de som e discursos, reforçando o pedido de anistia e críticas ao governo federal.

O ato faz parte de uma mobilização nacional liderada por Jair Bolsonaro, que também discursou no Rio de Janeiro pedindo a absolvição dos envolvidos nos atos de vandalismo contra o STF, Congresso e Palácio do Planalto.

📌 Contexto e desdobramentos

A discussão sobre anistia aos condenados do 8 de janeiro ganhou força recentemente e enfrenta resistência no STF e em parte do Congresso. Até agora, mais de 480 pessoas já foram condenadas pelos atos antidemocráticos, algumas com penas superiores a 17 anos de prisão.

Os protestos ocorrem uma semana antes do julgamento no STF que pode tornar Bolsonaro réu por tentativa de golpe.