Preso em flagrante logo após assassinar a ex-noiva, a jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, o músico Caio César Nascimento Pereira, de 35 anos, segue detido em uma penitenciária de Campo Grande (MS). O crime, que chocou o país, ocorreu no dia 12 de fevereiro, no bairro São Francisco, na capital sul-mato-grossense.

A defesa do acusado tenta comprovar que o feminicídio foi cometido sob efeito de drogas. No entanto, a Justiça negou um pedido inicial para que Caio fosse internado em uma clínica de reabilitação. Ele segue no presídio, isolado dos demais detentos e com horários diferenciados, segundo seu advogado Welington Mendes.

📌 "Ele está, aparentemente, bem, mas permanece em cela separada dos outros internos", afirmou Mendes ao Campo Grande News.

Por outro lado, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que o acusado segue a rotina do presídio, com horários estabelecidos conforme o pavilhão e solário em que está custodiado.

🔍 Defesa solicita exame toxicológico para argumentar consumo de drogas

No dia 27 de fevereiro, os advogados de Caio entraram com um pedido para exames toxicológicos mais detalhados, alegando que o crime ocorreu sob efeito de entorpecentes. O objetivo é comprovar, por meio de um exame toxicológico de larga janela de detecção, que ele era usuário frequente de cocaína.

🗣️ "Com base nos depoimentos colhidos, incluindo o de uma testemunha que presenciou o crime, acreditamos ser necessário um exame aprofundado para confirmar o uso contínuo de drogas", argumentou a defesa.

A Justiça ainda não decidiu sobre a solicitação.

⚖️ Entenda o caso

Na manhã do dia 12 de fevereiro, Vanessa Ricarte procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) para denunciar Caio por divulgação de imagens íntimas e ameaças.

Na denúncia, a jornalista relatou temer por sua segurança e solicitou uma medida protetiva. No entanto, antes que a Justiça pudesse notificá-lo, ela voltou à residência onde morava para buscar alguns pertences.

💔 Nesse momento, Vanessa foi atacada e esfaqueada três vezes no coração pelo ex-noivo.

🚨 Um amigo da jornalista presenciou o crime e tentou intervir, mas não conseguiu impedir o ataque.

Após o feminicídio, o caso levantou questionamentos sobre a resposta das autoridades à denúncia de Vanessa, levando a investigações sobre o atendimento prestado pela polícia momentos antes do crime.

🏛️ Impacto e medidas contra a violência doméstica

O assassinato de Vanessa gerou forte comoção e reforçou a necessidade de políticas públicas eficazes para o combate à violência contra a mulher. Organizações e autoridades intensificaram debates sobre medidas protetivas mais ágeis e eficazes para vítimas em situação de risco.

📢 A luta contra o feminicídio segue urgente, e o caso de Vanessa Ricarte reacende a necessidade de aprimoramento no atendimento às vítimas.