MUNDO
Trump amplia poderes de imigração com prisões em escolas e suspensão de cidadania
Novas medidas prometem endurecer fiscalização e aumentar operações em locais sensíveis, gerando controvérsias legais
22/01/2025
08:15
NAOM
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O presidente Donald Trump iniciou seu mandato com uma série de decretos que ampliam a atuação de agentes do Departamento de Segurança Interna (DHS) em locais anteriormente considerados protegidos, como escolas, hospitais e igrejas. A decisão revoga regulamentos do governo de Joe Biden e autoriza operações para prender imigrantes em situação irregular nesses ambientes.
Autorizações ampliadas e justificativas
Agentes do DHS agora têm permissão para operar em instituições sensíveis. O diretor interino do DHS, Benjamine Huffman, justificou a medida afirmando que “criminosos não poderão mais se esconder nas escolas e igrejas do país”. Com a revogação, o escopo de atuação das autoridades se expande consideravelmente, permitindo que detenções ocorram em contextos antes considerados áreas seguras para imigrantes.
Aceleração de deportações e impacto em imigrantes
Além de facilitar prisões em áreas protegidas, Trump assinou decretos que aceleram a deportação de imigrantes sem status legal, que entraram irregularmente nos EUA ou que não comprovam residência de pelo menos dois anos no país. A nova diretriz prioriza a detenção de qualquer imigrante com ordem de deportação, independentemente de acusações criminais, ampliando assim o alcance de operações federais.
Suspensão automática da cidadania por nascimento
Uma das medidas mais polêmicas anunciadas é a suspensão automática da cidadania para filhos de imigrantes ilegais nascidos em território americano. Especialistas já consideram essa política inconstitucional. A mudança provocou reações imediatas: pelo menos 22 estados governados por democratas entraram com ações judiciais contra o governo federal para barrar a nova política, citando violações da Constituição dos EUA.
Repercussões e debates legais
A suspensão da cidadania e a ampliação das operações em locais sensíveis marcam uma forte mudança nas políticas de imigração do governo Trump. O governo de Joe Biden havia estabelecido diversas moratórias para proteger centenas de milhares de imigrantes, medidas que agora foram revogadas. Com isso, muitas pessoas em situação irregular voltam a estar sujeitas a processos de deportação.
Essas medidas continuam a gerar debates acalorados entre defensores de políticas mais rígidas e críticos que apontam para riscos constitucionais e humanitários. Organizações de direitos civis e governos estaduais questionam a constitucionalidade das novas ações e buscam, por meio de litígios, restringir ou reverter algumas delas.
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