POLÍTICA
Haddad reitera que não será candidato nas eleições de 2026
Ministro da Fazenda defende estabilidade política e critica ataques da oposição
17/01/2025
17:57
NAOM
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Em declaração contundente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou nesta sexta-feira (17) que não tem intenção de se candidatar nas eleições de 2026 para cargos como Presidente da República, senador ou governador de São Paulo. A afirmação foi feita em entrevista à CNN Brasil, onde Haddad abordou suas perspectivas políticas e expressou preocupação com a postura da oposição em relação ao Estado brasileiro.
Ao ser questionado sobre suas ambições eleitorais para 2026, Haddad demonstrou serenidade e destacou seu foco no trabalho coletivo realizado por seu partido, o PT, e pelos partidos progressistas para fortalecer a democracia. "Estou muito tranquilo, mas muito tranquilo, com a decisão de não concorrer em 2026. Fico satisfeito com o trabalho realizado por todos para defender a democracia e tenho orgulho da volta do presidente Lula ao poder", afirmou o ministro.
Seu posicionamento indica uma vontade de manter a estabilidade política e continuar atuando de forma responsável em sua função atual, sem almejar novos desafios eleitorais a curto prazo.
Durante a entrevista, Haddad também abordou o clima de hostilidade e ataques por parte da oposição ao governo. Ele citou o aumento da disseminação de fake news nas redes sociais como um dos principais motivos para ter adotado um discurso mais político naquela semana. Segundo o ministro, tais ações representam um ataque direto ao país.
"O que aconteceu esta semana vai além de críticas políticas; é um ataque contra a nação. A propaganda enganosa vem de figuras ligadas ao antigo governo Bolsonaro, como o secretário da Receita Federal, que afirmou estar agindo corretamente nas medidas fiscais," disse Haddad, referindo-se ao episódio envolvendo a ampliação temporária do monitoramento sobre transações financeiras.
Ao condenar a postura agressiva da oposição e a propagação de informações falsas, Haddad procurou destacar a necessidade de uma conversa baseada em fatos e de defesa dos interesses do país. Suas declarações refletem um momento de tensão no cenário político brasileiro, onde a confiança nas instituições é posta à prova por narrativas polarizadoras.
O ministro enfatizou que a realidade vivida atualmente é marcada por uma "realidade paralela", em que informações distorcidas influenciam a percepção pública e dificultam o entendimento dos verdadeiros desafios enfrentados pelo governo. Essa crítica aponta para a urgência de combater a desinformação e restabelecer um diálogo construtivo entre governantes e cidadãos.
Apesar das pressões e da instabilidade política, Haddad afirmou sua tranquilidade em relação ao futuro eleitoral e reiterou seu compromisso com a defesa da democracia e a implementação de políticas públicas eficientes. Sua decisão de não se candidatar em 2026 sinaliza uma vontade de continuar contribuindo para o desenvolvimento do país e de preservar a governabilidade sem entrar em disputas eleitorais prematuras.
Com esse posicionamento, Haddad reforça a importância de unir esforços para superar os desafios atuais, promovendo a transparência, o diálogo e a responsabilidade nas esferas de poder, enquanto se busca a recuperação da confiança da população nas instituições democráticas.
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