Campo Grande (MS), Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

TCE-MS

Flávio Kayatt será presidente do TCE-MS com apoio unânime dos conselheiros

Jerson Domingos assume a Vice-Presidência e Márcio Monteiro será corregedor no biênio 2025/2026

27/11/2024

14:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

Flávio Kayatt será o novo presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) após consenso entre os conselheiros titulares, que formarão uma chapa única para a eleição da diretoria. A decisão foi possível graças à desistência de Jerson Domingos, atual presidente, que abrirá espaço para a transição no próximo biênio. Domingos assumirá a Vice-Presidência, enquanto Márcio Monteiro ocupará o cargo de corregedor.

O consenso só foi alcançado após especulações de que Domingos, que completa 75 anos e se aposenta em novembro de 2025, planejava estratégias para permanecer no comando. Ele assumiu a presidência do TCE em dezembro de 2021, após o afastamento de Iran Coelho das Neves, e foi reeleito para o biênio 2023/2024.

Prioridades da gestão

Flávio Kayatt destacou a importância da continuidade e modernização do TCE. "Queremos projetar um Tribunal para os próximos 10 anos, com foco na recuperação do que foi perdido e na ampliação das inovações implementadas pela gestão atual", afirmou. Uma das principais metas será estreitar a relação com prefeituras e o Governo do Estado, promovendo uma atuação colaborativa em vez de punitiva.

"Facilitar o acesso das prefeituras aos técnicos do Tribunal garantirá uma gestão mais eficiente do dinheiro público, reduzindo erros e prevenindo problemas futuros", explicou Kayatt. O edital para as eleições será publicado no dia 28 de novembro, e a votação simbólica ocorrerá até 18 de dezembro. A posse está marcada para 1º de fevereiro.

Contexto da Corte

Atualmente, quatro conselheiros titulares – Osmar Domingues Jeronymo, Iran Coelho das Neves, Waldir Neves Barbosa e Ronaldo Chadid – estão afastados devido a suspeitas de envolvimento em esquemas de corrupção. Com isso, apenas Kayatt e Monteiro estavam aptos a disputar a presidência.

Os conselheiros substitutos – Célio Oliveira, Leandro Pimentel e Patrícia Sarmento – não podem votar ou serem votados, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal.

Kayatt e Monteiro foram nomeados durante a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), enquanto Domingos foi indicado pelo ex-governador André Puccinelli (MDB), responsável por nomear os conselheiros afastados.


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