Campo Grande (MS), Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

MUNDO

Advogados de Diddy fecham acordo de sigilo com promotores em caso de tráfico sexual

Defesa do rapper acusa governo de vazar informações do caso para desestabilizar o julgamento, marcado para maio de 2025

14/10/2024

08:30

MDX

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

Os advogados de Sean "Diddy" Combs, acusado de tráfico sexual, extorsão e outros crimes, chegaram a um acordo de confidencialidade com os promotores de Nova York sobre o andamento do caso. A decisão, confirmada na quinta-feira (10), também definiu a data para o início do julgamento, que acontecerá no dia 5 de maio de 2025.

Na quarta-feira (9), a defesa de Diddy apresentou um memorando alegando que o governo estaria “vazando informações do caso para desestabilizar o tribunal”. O principal ponto destacado foi o vazamento de um vídeo que mostra o rapper agredindo sua ex-namorada, Cassie Ventura, em um corredor de hotel, em 2016. Segundo a defesa, o vídeo foi divulgado por terceiros, que teriam tentado vendê-lo, mas afirmam que o vazamento pode ter origem na promotoria, pois nem Cassie nem outra pessoa ligada ao caso seria responsável pela divulgação.

Agressão filmada e alegações de má conduta

O vídeo de segurança, capturado em um hotel, é uma das principais provas do caso. A defesa de Diddy argumenta que a descrição feita por Ventura à polícia difere do conteúdo do vídeo vazado, reforçando a possibilidade de que o material tenha sido vazado por fontes externas, possivelmente ligadas ao governo.

Busca e apreensão e exposição na mídia

Outro ponto crucial na defesa de Diddy é a acusação de que a busca e apreensão realizada em sua residência foi feita de forma a maximizar a exposição na mídia. Os advogados afirmam que o governo usou força excessiva ao conduzir os filhos de Diddy para áreas visíveis da casa, permitindo que fossem fotografados e filmados. A defesa também aponta outros vazamentos de informações como tentativas de prejudicar a imagem pública do rapper antes do julgamento.

O acordo de sigilo firmado entre as partes visa conter novos vazamentos de informações até a data do julgamento.

*Com agência estado e jornal O Estado de S. Paulo.


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