Campo Grande (MS), Sexta-feira, 14 de Março de 2025

POLÍTICA

Presidente da ALEMS defende eleições gerais unificadas de vereador a presidente da República

Gerson Claro, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, apoia propostas em tramitação no Congresso para unificar eleições de 2028, visando otimizar o processo eleitoral brasileiro.

06/10/2024

23:55

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado Gerson Claro, defende a unificação do calendário eleitoral brasileiro, abrangendo desde as eleições de vereador até a de presidente da República. Ele acredita que o sistema democrático do país é sólido, contando com um suporte tecnológico que garante a transparência e a segurança do processo, com urnas eletrônicas blindadas contra fraudes.

Atualmente, há duas propostas de emenda constitucional em análise no Congresso Nacional que visam unificar o calendário eleitoral. Caso sejam aprovadas, as mudanças poderiam ser implementadas a partir de 2028, quando prefeitos e vereadores teriam mandatos de seis anos, antes da adoção do novo sistema unificado.

Experiência Anterior e Justificativas para a Unificação

Gerson Claro relembra que em 1986, o Brasil teve uma experiência de eleição unificada para os cargos municipais, estaduais e para o Congresso Nacional, ainda sem eleições diretas para presidente. Ele acredita que a unificação atual não só reduziria os custos do processo eleitoral, mas também eliminaria o cenário de "perenidade eleitoral", em que logo após as eleições municipais, inicia-se a preparação para o próximo pleito, seja estadual ou federal.

O deputado argumenta que a frequência de eleições de dois em dois anos dificulta o planejamento administrativo, já que durante os anos eleitorais, há limitações para a realização de transferências de recursos voluntários por meio de convênios. Ele projeta que as eleições de 2024 custarão aproximadamente R$ 11 bilhões aos cofres públicos, um valor que, segundo ele, poderia ser otimizado com a unificação.

O Papel das Redes Sociais na Formação Política

Quanto às críticas de que a unificação poderia confundir os eleitores diante de um número elevado de candidatos em disputa, Gerson Claro acredita que esse argumento perdeu força com a chegada das redes sociais. Ele afirma que, atualmente, a população tem acesso rápido a informações sobre os candidatos por meio das plataformas digitais, além da cobertura da mídia tradicional, que desempenha um papel relevante na formação política do eleitorado.

Em entrevista concedida após votar na seção em que está inscrito, na Escola Municipal Valério Carlos da Costa, em Sidrolândia, Gerson destacou que as mudanças propostas no calendário eleitoral poderiam facilitar a organização do processo democrático, garantindo maior estabilidade administrativa e foco na gestão pública.


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