SIDROLÂNDIA
Eleição em Sidrolândia: Após denúncia de corrupção, atual prefeita perde para Rodrigo Basso
Rodrigo Basso (PL) foi eleito com 61,46% dos votos, derrotando a atual gestora, Vanda Camilo.
06/10/2024
18:25
DA REDAÇÃO
Rodrigo Basso durante evento de campanha (Foto: Instagram/Reprodução)
A prefeita Vanda Cristina Camilo (PP) sofreu derrota nas urnas e deixará a Prefeitura de Sidrolândia em 2025. Conforme os resultados das eleições municipais de 2024, apurados neste domingo (6), Vanda Camilo obteve 38,20% dos votos, ficando bem atrás do concorrente Rodrigo Basso (PL), que obteve 61,29%.
O candidato do PL, que tinha como vice Chris Fiuza (MDB), apresentou uma forte campanha de oposição. Na disputa, também concorriam Luiz Lemes (DC) e a vice Sophia Santana (DC).
Rodrigo Basso, o prefeito eleito, tem 47 anos, é casado, declara ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a ocupação de agricultor e possui ensino superior incompleto. Ele declarou um patrimônio de R$ 20 milhões. Já a vice Chris Fiuza (MDB), de 47 anos, é solteira, declara ao TSE a ocupação de administradora e possui ensino superior completo, com um patrimônio declarado superior a R$ 1,5 milhão.
A gestão de Vanda Camilo foi marcada por escândalos de corrupção. A Operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), investigou uma organização criminosa envolvida em fraudes em licitações e contratos com a prefeitura, além de pagamentos de propina a agentes públicos municipais. Os contratos identificados na investigação somam pelo menos R$ 15 milhões. O genro da prefeita, Cláudio Jordão Serra, conhecido como Claudinho Serra, chegou a ser preso. Antes de se tornar vereador em Campo Grande pelo PSDB, ele foi secretário na gestão da sogra.
O último baque sofrido na campanha da prefeita aconteceu na sexta-feira, dia 4, quando o Gaeco voltou a Sidrolândia e cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de ex-secretários da gestão de Vanda. Foram apreendidos R$ 75 mil em dinheiro e material de campanha. A suspeita era de que os recursos serviriam para a compra de votos, mas Vanda rebateu informando que os recursos têm origem legal e eram destinados a cobrir despesas da campanha.
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