POLÍTICA
Contra decisão do partido de Bolsonaro, Pollon lança pré-candidatura
Em clube de tiro, deputado federal lança seu nome na corrida mesmo após reunião entre lideranças tucanas de MS e presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro
30/06/2024
16:30
CE
©ARQUIVO
Mesmo que as lideranças do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de Mato Grosso do Sul tenham se reunido com o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e Jair Bolsonaro, para definir o futuro do partido em Campo Grande - apontando para apoio à Beto Pereira -, Marcos Pollon se apega à promessa antiga e se lança pré-candidato na Capital.
Na tarde de sábado, o deputado federal gravou um vídeo em um clube de tiro para anunciar sua escolha pessoal em se lançar pré-candidato a prefeito de Campo Grande.
"Decisão pessoal, sem qualquer rebeldia e que tem por objetivo oferecer uma alternativa ao cidadão, com pensamento conservador da Capital, e que espera uma proposta de mudança que esteja alinhada nos seus preceitos com o que foi o Governo Bolsonaro, nos seus inúmeros acertos. Sou leal ao presidente e vou acatar o que ele decidir em Campo Grande", afirmou
Contra aliança tucana
Fundador do PROARMAS, o deputado, que já disse "não votar nem na mãe se ela fosse do PSDB", comentou que recebeu uma ligação de Magno Malta, e que tomou a decisão ainda ontem (29), contrariando até mesmo a própria vontade, já que, como ele bem argumenta, possui "uma pauta federal".
Argumentando ter sido surpreendido pela notícia da aliança entre PL e PSDB - inclusive sendo "ameaçado" pela própria esposa de não entrar em casa em caso do possível apoio tucano -, o deputado se coloca contra as decisões, apontadas recentemente pelo Correio do Estado.
Ainda na quinta-feira (27), em Brasília (DF), Valdemar da Costa Neto esteve com o ex-presidente, Jair Bolsonaro, em reunião que envolveu ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, o governador Eduardo Riedel (PSDB) e o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS).
Pessoalmente ao Correio do Estado, conforme apurado pelo repórter Daniel Pedra, Valdemar confirmou que a aliança já estaria "sacramentada".
“O ex-governador Reinaldo Azambuja e o governador Eduardo Riedel primeiro se reuniram com o Bolsonaro e depois comigo, porque, por decisão da Justiça, nós dois não podemos nos encontrar. A aliança PL e PSDB está fechada. Foram duas reuniões muito boas e juntos vamos montar um time forte para as eleições municipais deste ano em Mato Grosso do Sul”, revelou.
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