CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
Carlão destaca que a Câmara está intermediando negociações entre a Prefeitura e o Consórcio para interromper greve e evitar tarifa abusiva
18/01/2023
12:10
JANAÍNA GASPAR
©DIVULGAÇÃO
Buscando solucionar os problemas do transporte público coletivo da Capital, que com paralisações recorrentes prejudicam o dia-a-dia da população, o vereador Carlos Augusto Borges (PSB MS), presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, afirmou em entrevista que os vereadores trabalham para evitar a greve dos motoristas e o reajuste da tarifa há meses. A paralisação voltou a ocorrer na manhã desta quarta-feira (18), mas Carlão destacou que a palavra final para resolver a questão é da prefeitura.
“Solicitei que a Comissão de Transporte e Trânsito permaneça intermediando as negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus. O vereador Alírio Vilassanti, presidente da comissão já se reuniu com o Consórcio, o sindicato, a Agereg e o Ministério Público desde antes do ano novo para evitar a greve. Porque essa situação não pode prejudicar a população que depende do transporte”, disse Carlão.
Carlão informou que esteve com a prefeita Adriane Lopes para falar do tema, mas que ela afirmou que precisava de definições técnicas, antes de publicar no Diário Oficial o reajuste mínimo da tarifa.
“Mas os motoristas não quiseram esperar. Ainda não está definido se a tarifa será reajustada e o valor. Qual será o subsídio do Governo do Estado nas gratuidades. É preciso reforçar que nós vereadores da Câmara Municipal, somos totalmente contrários às paralisações porque prejudicam muito a população. Não somos contra os motoristas, mas a população não pode ser penalizada. O prejuízo é para todos, na última greve o prejuízo foi de R$40 milhões para o comércio, teve restaurante que jogou comida fora”, ponderou.
O presidente afirmou que se necessário for, vai convocar sessão extraordinária da Casa de Leis para apreciação de Projeto de Lei do Executivo para solucionar o problema. “Caso seja necessário, a Câmara fará uma sessão extraordinária. Basta a prefeita enviar algum projeto, e nós vereadores, estaremos prontos para votação”, concluiu.
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