Senadores, setor produtivo e governos do Centro Oeste comemoram a conquista de nova resolução do FCO empresarial
A partir de agora, os empresários poderão escolher a taxa pré ou pós-fixada
10/03/2022
13:00
ASSECOM
©DIVULGAÇÃO
Os senadores da Região Centro Oeste, representantes do setor produtivo, da Superintendência do Desenvolvimento Econômico do Centro Oeste (Sudeco) e do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a diretoria da Federação de Mato Grosso do Sul e de outros estados vizinhos e representantes de governos se reuniram nesta manhã, na liderança do PSD no Senado Federal e, também, de maneira remota.
O encontro, segundo o líder do PSD no Senado, senador Nelsinho Trad, foi para comemorar a união do grupo que assegurou nova conquista aos empresários do Centro Oeste. “O Conselho Monetário Nacional aprovou a resolução que facilita a contratação de empréstimos por FCO que queiram optar por duas taxas: a pré e a pós-fixada e, também, migrar de uma para outra. Agora, quem contrata o crédito não rural pode ter um melhor planejamento financeiro. A taxa de juros será o IPCA médio dos últimos 12 meses, e não apenas do último mês”, explicou o senador Nelsinho Trad sobre a resolução publicada, na última terça-feira, de número 4.989 do Conselho Monetário Nacional do Banco Central.
Desde o ano passado, segundo o senador Nelsinho Trad, essa proposta foi solicitada pelo Governo de Mato Grosso do Sul e pela Fiems. O mesmo pedido era dos outros estados. “Todos os senadores se uniram e o senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO) encaminhou a sugestão ao Ministério de Desenvolvimento Regional que submeteu o texto ao ao Conselho Monetário Nacional”, comentou o senador Nelsinho Trad.
Nesta manhã, os senadores Vanderlan Cardoso, Nelsinho Trad, Carlos Fávaro (virtual), Izalci Lucas e Jayme Campos (virtual) destacaram a importância desse esforço conjunto, para a retomada do desenvolvimento econômico. “Foi uma grande surpresa pra mim o quão ágil e proveitosa foi a relação do Legislativo com o Banco Central. Quero agradecer aos senadores e a todos por essa integração,” disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Em 2021, segundo o senador Nelsinho Trad, foram contratados R$ 1,7 bilhão em recursos do FCO em Mato Grosso do Sul. Já para 2022, a expectativa é que o volume atinja os R$ 2,3 bilhões. “A resolução veio em hora oportunidade, no pós-pandemia, precisamos acelerar para geração de empregos. Com esse FCO, a classe empresarial voltará ao círculo virtuoso econômico que o país precisa”, destacou o senador Nelsinho Trad.
FCO anterior
Antes, as duas modalidades de financiamento recebiam tratamento diferente de correção. Enquanto no FCO Rural a taxa pré-fixada girava em torno de 5% ao ano, o FCO Empresarial era corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor-Amplo), além de uma parte pré-fixada, o que poderia representar juros finais de até 13% ao ano, tendo em vista a alta da inflação verificada no último ano.
A discrepância neste cálculo gerava reclamações dos empresários que alegavam dificuldade para a contratação de financiamento na modalidade FCO Empresarial. Agora, com a proposta aprovada pelo CMN, o empresário, ao seu critério, pode optar entre duas opções de taxa de juros: pré-fixado ou pós-fixado.
Com a aprovação no CMN, a previsão é de que a alteração nas taxas de juros dos contratos do FCO Empresarial possa ser feita pelo banco a partir de maio. “Isso nos incentiva e continuar nos motivando a trabalhar pelo setor produtivo,” comentou o superintendente da Sudeco, Nelson Fraga.
Estiveram presencialmente no encontro: Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, Paulo Fontoura Valle, secretário adjunto do Tesouro Nacional do Ministério da Economia, Rogerio Boueri, da subsecretaria de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Economia e Nelson Fraga, superintendente da Sudeco. De forma virtual, Marcelo Baiocchi Carneiro (presidente da Fecomércio de Goiás), Elemar Pimenta (especialista em FCO da Adial/GO), Sandro Mabel (presidente da FIEG) e Sérgio Longen (presidente da FIEMS). “Nós, senadores do Centro Oeste, queremos mais, já identificamos alternativas para diminuir ainda mais os encargos de contratação, continua a nossa negociação com o governo federal”, se comprometeu o senador Nelsinho Trad com o setor produtivo.
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