Campo Grande (MS), Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

CAPITAL| Campo-grandense ignora toque de recolher e chovem denúncias de aglomerações

11/07/2020

20:00

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A Guarda Civil Metropolitana marcou presença em um dos locais

©GCM
Mais denúncias e flagras de aglomerações após às 20h foram feitas nas redes sociais nesta última sexta-feira (10), em Campo Grande. Desta vez, um posto de combustível lotado de pessoas e mais festas em residências indignaram os leitores.

Postado por volta das onze horas da noite, uma mulher registrou um grupo de pessoas dentro de um posto de combustível e vários carros em torno do local. “Nós estamos em plena pandemia, com aumento de mais de 500%, e olha só como está? Olha os carros. Tudo lotado! Gente, é um absurdo isso!”, diz durante a filmagem.

Nos comentários da postagem, há seguidores alegando que a aglomeração flagrada é na Avenida Euler de Azevedo, na Vila Nossa Senhora das Graças. “Passei ontem aí. Tinha mais gente do que aparenta”, comenta outra pessoa. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi ao local e encerrou a aglomeração.

Já em bairros, há mais denúncias de festas dentro de residências. “Moro na Vila Almeida, região do Santo Amaro, e os vizinhos da casa ao fundo com a minha se reúnem toda semana, desde o início da pandemia”, alega uma moradora, que não quis se identificar.

Segundo ela, as reuniões acontecem sempre à meia noite e seguem até a “madrugada adentro”. Na noite desta sexta-feira, mais uma festa aconteceu. “Estão até agora (04h08) tocando violão, cantando. Acredito que bebendo, porque já parecem estar bêbados”, destacou. Além da música e gritaria, a moradora já escutou som de sinuca e karaokê no local.

Ainda nesta sexta, segundo um leitor que preferiu não se identificar, convites de festas clandestinas são divulgados através das redes sociais e pelo WhatsApp. Nas imagens, nota-se várias pessoas aglomeradas, sem preocupação com uso de máscaras e distanciamento social.

Lembrando que Campo Grande já registrou mais de quatro mil casos confirmados de coronavírus e 10 mortes em apenas 24h. O Estado já ultrapassou mais de 12 mil casos e registra 147 mortes pela doença. 

Toque de Recolher

Para denunciar festas e aglomerações, basta ligar no 153, da GCM (Guarda Civil Metropolitana). Quem desobedecer o toque de recolher, das 20h às 05h, a pessoa ou estabelecimento pode responder civil, administrativamente e criminalmente, “podendo responder por crimes contra a saúde pública e contra a administração pública em geral”.

A medida tem duração de 12 dias, ou seja, até 19 de julho e, no próprio decreto, a Prefeitura esclarece que o regramento pode mudar de acordo com a situação epidemiológica dos próximos dias.

Operação

Na data de 10 de julho de 2020, a Guarda Civil   Metropolitana em cumprimento do decreto 14.376.
"Foi realizado o toque de recolher nas Regiões  Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo".
Informamos que foram empenhados :

  •  38 Guardas Civis Metropolitanos. 


  • 12 Viaturas 04 Rodas


  • 04 Viaturas 02 Rodas

Nas regiões informadas

  • 106 Estabelecimentos comerciais foram orientados vistoriados pelas equipes.


  • 711 Pessoas foram abordadas e orientadas a voltarem e permanecerem do lado de dentro de suas residências


  • 7 Pessoas encaminhadas a DEPAC por descumprimento do decreto.


  • 16 notificações a estabelecimentos comerciais feitas pela SEMADUR com Alvará Vencido.


  • 06 estabelecimentos comerciais foram notificados por descumprir o Decreto.


  • 07 Fiscais da SEMADUR.


  • 06 Fiscais da Vigilância Sanitária (SESAU)


  • 03 Agentes da Agetran.


  • 20 Policiais Militares.

Relatório DCCO

Total ligações: 451

Denúncia quarentena:202

Informações quarentena: 35

BA Quarentena: 08
                                                                                                                               

Informamos que a operação toque de recolher teve início às 20 horas do dia 10/07/2020 nas Regiões supracitadas com o apoio de equipes de outras Gerências e Divisões e foi finalizada às 05hs00min do dia 11/07/2020, conforme o Decreto. 







Por: Renata Fontoura 



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