Campo Grande (MS), Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025

Política / Assembleia Legislativa

Zé Teixeira denuncia manipulação de indígenas e pede investigação federal sobre ataques em Caarapó

Deputado cobra ação firme das autoridades contra ONGs e grupos acusados de incentivar invasões de terras em Mato Grosso do Sul

29/10/2025

13:15

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O deputado estadual Zé Teixeira (PSDB), vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), condenou de forma contundente a suposta manipulação de indígenas Guarani-Kaiowá para promover invasões e ataques a propriedades privadas. A declaração ocorre após o episódio de violência registrado no último sábado (25), na Fazenda Ipuitã, em Caarapó (MS).

“Organismos oportunistas, que ganham dinheiro com a questão indigenista, estão incentivando esses atos criminosos. O Estado tem a sorte de estar sendo governado por uma pessoa firme, como é Eduardo Riedel, e todos aqueles que cometerem essa barbárie vão responder judicialmente”, afirmou o parlamentar.

Críticas ao Cimi e à atuação de ONGs

Zé Teixeira direcionou críticas ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja Católica, acusando a entidade de “se aproveitar da causa indígena para captar recursos e fomentar ações violentas”.

“Temos informações e provas de que o Cimi alugou ônibus para transportar indígenas até a sede da fazenda e incentiva ataques como forma de chamar atenção internacional para uma fraude na demarcação de terras em Mato Grosso do Sul”, declarou.

Contexto do conflito e decisão judicial

O parlamentar relembrou que a origem do conflito remonta a 2009, quando o Ministério da Justiça reconheceu a posse indígena de 11,4 mil hectares da Fazenda Ipuitã. Em 2014, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a decisão, aplicando a tese do marco temporal e apontando irregularidades no processo de demarcação.

“O STF corrigiu um erro histórico, mas os invasores continuaram na área, manipulados por ONGs que sustentam a falsa existência da ‘Terra Indígena Guyraroká’”, criticou Zé Teixeira.

Denúncia de ações violentas

Segundo o deputado, o grupo teria se armado e incendiado instalações da fazenda, expulsando funcionários e causando prejuízos milionários.

“Esses oportunistas infiltram pessoas nas aldeias e estimulam o crime. Transformaram a causa indígena em um negócio lucrativo e perigoso”, disse o parlamentar.

Pedido de investigação e apoio ao governo estadual

Zé Teixeira pediu que a Polícia Federal investigue o financiamento e a autoria intelectual dos ataques, defendendo a responsabilização criminal dos envolvidos.

“As autoridades federais precisam agir e denunciar quem manipula os indígenas. É preciso punir os verdadeiros culpados por esses atos de violência”, ressaltou.

O deputado também manifestou apoio ao governador Eduardo Riedel, destacando a necessidade de uma resposta firme e imediata do Estado.

“Confiamos no governo e no Judiciário para restabelecer a ordem, garantir a integridade dos trabalhadores e desocupar as áreas invadidas”, concluiu Zé Teixeira.


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