Campo Grande (MS), Quarta-feira, 22 de Outubro de 2025

Política / Eleições 2026

Mochi afirma que há consenso no MDB sobre possível indicação de seu nome para vice de Riedel

Deputado diz que decisão dependerá do contexto político de 2026, mas confirma entendimento interno sobre composição da chapa majoritária

22/10/2025

08:15

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O deputado estadual Junior Mochi (MDB) confirmou nesta semana que existe um consenso interno no partido em torno de seu nome como possível indicado para a vaga de vice-governador na chapa de Eduardo Riedel (PP) nas eleições de 2026.

Apesar do cenário favorável dentro da sigla, Mochi pondera que a definição dependerá do contexto político mais próximo do pleito e reforça que, por enquanto, seu foco é a reeleição para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

“Eu tenho dito para as pessoas que me questionam que isso é uma questão de circunstância, não é candidatura. Eu sou candidato a deputado estadual”, afirmou o parlamentar.

Aliança MDB–PSDB e papel na chapa majoritária

Segundo Mochi, o acordo político entre MDB e PSDB, costurado ainda na gestão do ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) e mantido com o atual governador Eduardo Riedel (PP), previa a participação do MDB na chapa majoritária.

“Na chapa majoritária são duas vagas de senador, uma de governador e uma de vice. Obviamente, se fosse disputar a vaga de senador naquele momento, poderia ser o ex-governador André Puccinelli ou a Simone Tebet”, explicou.

O deputado observa, contudo, que o alinhamento nacional de Simone Tebet ao presidente Lula tem gerado desconforto político dentro do MDB sul-mato-grossense, que integra a base de Riedel no Estado.

“O problema que ela enfrenta não é pessoal, é político, porque ela vem numa clara declaração de apoio ao Lula, que se contrapõe à chapa do Riedel”, pontuou.

Possível composição e consenso interno

Diante desse cenário, Mochi avalia que a vaga de vice-governador poderia ser destinada ao MDB, reforçando o papel do partido na coligação estadual.

“Internamente, pelo menos dentro da executiva, há um certo consenso de que, caso caiba ao MDB indicar, o nome seria o meu. Mas isso é uma conjectura. A vice é uma questão que pode vir a acontecer”, disse o deputado.

Com isso, o MDB começa a reposicionar suas lideranças e estruturar sua participação na base de apoio à reeleição de Riedel, enquanto observa os desdobramentos das alianças nacionais e regionais que devem influenciar diretamente o cenário político de 2026.


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