Campo Grande (MS), Sexta-feira, 10 de Outubro de 2025

Política / Assembleia Legislativa

Lia Nogueira cobra esclarecimentos sobre suspensão de cirurgias bariátricas em programa estadual

Deputada solicita resposta do Governo de MS e da Secretaria de Saúde para garantir continuidade dos procedimentos no Hospital Adventista do Pênfigo

10/10/2025

08:30

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) apresentou, nesta semana, um requerimento ao Governo do Estado e à Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul pedindo esclarecimentos sobre a suspensão dos agendamentos de cirurgias bariátricas realizadas por meio do programa “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila”, voltado à redução das filas de espera na rede pública.

O pedido foi motivado por um ofício encaminhado ao gabinete da parlamentar por um grupo de pacientes bariátricos do Hospital Adventista do Pênfigo, em Campo Grande, que relatou a interrupção dos agendamentos sob a justificativa de uma “reorganização” do programa. Segundo o grupo, centenas de pacientes já haviam concluído todas as etapas exigidas, como exames laboratoriais, laudos médicos e avaliações multiprofissionais, estando prontos para a realização das cirurgias.

Lia Nogueira destacou que a suspensão indefinida coloca em risco a validade dos exames e laudos já realizados, podendo gerar prejuízos financeiros e emocionais aos pacientes e também retrabalho para o sistema público de saúde.

“Essas pessoas estão esperando há muito tempo, muitas delas com a saúde e a autoestima fragilizadas. Precisamos garantir que o programa continue funcionando e que os pacientes não sejam penalizados por questões administrativas”, afirmou a deputada.

No requerimento, a parlamentar solicita que o Governo do Estado e a Secretaria de Saúde apresentem um cronograma para a retomada dos agendamentos, assegurando a continuidade do programa e o respeito aos direitos dos pacientes já habilitados.

Com histórico de atuação voltada à defesa da saúde pública e do cuidado humanizado, Lia Nogueira reafirmou seu compromisso de acompanhar o caso até a normalização do atendimento.

“A saúde precisa ser tratada com sensibilidade e responsabilidade. Estamos falando de vidas, de pessoas que lutam todos os dias por uma oportunidade de recomeçar com dignidade”, concluiu.


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