Campo Grande (MS), Sábado, 04 de Outubro de 2025

Polícia / Saúde

Perícia descarta metanol em vodca ingerida por Hungria e investigação ganha novo rumo

Cantor segue internado em Brasília com melhora clínica; Polícia Civil do DF vai ouvir comerciantes e apura venda de bebidas clandestinas

03/10/2025

18:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O resultado da perícia realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nas amostras da vodca ingerida pelo cantor Gustavo da Hungria Neves, o Hungria Hip Hop, de 34 anos, trouxe uma reviravolta ao caso. As análises feitas pelo Instituto de Criminalística concluíram que as bebidas não apresentavam contaminação por metanol, substância altamente tóxica que havia sido inicialmente cogitada como causa do mal-estar do artista.

A informação foi apurada com exclusividade e indica que todas as amostras analisadas estavam livres de substâncias adulteradas. Apesar disso, a investigação continua, e a Polícia Civil vai ouvir na próxima semana os comerciantes responsáveis pela venda das bebidas ao cantor.

Hungria está internado desde a manhã de quinta-feira (2) no Hospital DF Star, em Brasília. Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (3), a equipe médica informou que o cantor apresenta melhora clínica. O médico Leandro Machado, que acompanha o tratamento, afirmou que o artista chegou a apresentar visão turva, mas já foi avaliado por oftalmologistas. Segundo ele, a agilidade no atendimento foi determinante para afastar o risco de perda da visão. “Ele não corre risco de perder a visão”, garantiu.

Equipes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), em conjunto com a Vigilância Sanitária (Visa-DF), a Anvisa e o Ministério da Agricultura (Mapa), já recolheram amostras das bebidas consumidas por Hungria e de lotes adquiridos em uma distribuidora e em um supermercado de Brasília. O material foi encaminhado ao Instituto de Criminalística para análise.

A distribuidora Amsterdan, em Vicente Pires, que comercializou a bebida ao cantor, foi interditada por não possuir licença de funcionamento. Segundo a investigação, havia indícios de venda de bebidas clandestinas, e todo o estoque do lote suspeito foi apreendido.


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