Campo Grande (MS), Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025

Política / Justiça

STJ prorroga afastamento de Ronaldo Chadid do TCE-MS por mais um ano

Conselheiro é réu por lavagem de dinheiro e foi alvo das operações Mineração de Ouro e Terceirização de Ouro

13/08/2025

08:15

DA REDAÇÃO

©ARQUIVO

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta quarta-feira (13), prorrogar por mais um ano o afastamento do conselheiro Ronaldo Chadid do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS). A medida, determinada pelo ministro Francisco Falcão, passa a valer imediatamente e poderá ser reavaliada ao término da instrução criminal.

O pedido de prorrogação foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontou a necessidade de manter Chadid afastado para preservar a reputação, credibilidade e imagem da Corte de Contas. A decisão mantém as cautelares impostas desde 8 de dezembro de 2022, quando foi deflagrada a Operação Terceirização de Ouro pela Polícia Federal.

Histórico das investigações

  • 8 de junho de 2021 – Na primeira fase, chamada Operação Mineração de Ouro, a PF apreendeu R$ 889,6 mil na casa de Chadid e outros R$ 729,6 mil no apartamento de sua chefe de gabinete, Thaís Xavier Ferreira da Costa.

  • Ambos são réus por lavagem de dinheiro.

  • A defesa argumenta que não há prova da origem ilícita dos valores e que guardar dinheiro em malas ou não pagar boletos no próprio nome não configura crime.

Defesas apresentadas

  • Gustavo Henrique Righi Ivahy Badaró (advogado de Chadid) afirmou que a denúncia é inepta e carece de requisitos legais.

  • Nara Terumi Nishizawa (advogada de Thaís) destacou que laudo papiloscópico não identificou digitais da assessora na mala apreendida e que o dinheiro só foi encontrado após a PF arrombar o objeto.

Contexto no TCE-MS

  • Outros conselheiros também foram alvo de afastamento. Waldir Neves conseguiu retornar ao cargo em maio de 2025 por decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF).

  • Iran Coelho das Neves segue afastado.

  • A defesa de Chadid aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal para tentar reverter a medida.


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