Política / Câmara Municipal
Dez vereadores de Campo Grande votam moção de apoio a Eduardo Bolsonaro em ofensiva contra o STF e economia brasileira
Proposta de Rafael Tavares (PL) foi rejeitada por 11 votos contrários; cidade será a mais afetada em MS pelo tarifaço de Trump
12/08/2025
22:15
O JACARÉ
DA REDAÇÃO
©REPRODUÇÃO
Na sessão desta terça-feira (12), dez vereadores de Campo Grande votaram a favor da moção de apoio ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que atua nos Estados Unidos em articulações contra o Brasil e o Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta, apresentada pelo vereador Rafael Tavares (PL), foi rejeitada após 11 parlamentares votarem contra.
Eduardo Bolsonaro, autoexilado, tem defendido medidas que, segundo seus críticos, prejudicam a economia brasileira, ampliam o desemprego e derrubam exportações, como reflexo do tarifaço de 50% imposto pelo governo de Donald Trump. Campo Grande, conforme levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, será a cidade mais impactada de Mato Grosso do Sul, especialmente nas exportações de peixe e carne bovina.
André Salineiro (PL)
Ana Portela (PL)
Clodoilson Pires (Podemos)
Herculano Borges (Republicanos)
Leinha (Avante)
Maicon Nogueira (PP)
Professor Riverton (PP)
Rafael Tavares (PL)
Veterinário Francisco (União Brasil)
Wilson Lands (Avante)
Beto Avelar (PP)
Carlão (PSB)
Dr. Jamal (MDB)
Dr. Lívio (União Brasil)
Dr. Victor Rocha (PSDB)
Jean Ferreira (PT)
Landmark Rios (PT)
Luiza Ribeiro (PT)
Marquinhos Trad (PDT)
Prof. Juari (PSDB)
Ronilço Guerreiro (Podemos)
Delei Pinheiro (PP), Fábio Rocha (União), Flávio Cabo Almi (PSDB), Junior Coringa (MDB), Neto Santos (Republicanos) e Otávio Trad (PSD).
Rafael Tavares, autor da moção, criticou a rejeição e afirmou que a intenção era “defender a liberdade”, em referência às críticas contra o STF, o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O vereador citou ainda Daniel Silveira (PL) e o próprio Jair Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar.
Enquanto aliados defendem a ação como resistência política, opositores ressaltam que a ofensiva de Eduardo Bolsonaro, que também planeja levar suas articulações à Europa, impõe sacrifícios à população brasileira e ameaça setores estratégicos, incluindo o agronegócio, base política de apoio ao ex-presidente.
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