Campo Grande (MS), Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025

Política / Câmara Municipal

Dez vereadores de Campo Grande votam moção de apoio a Eduardo Bolsonaro em ofensiva contra o STF e economia brasileira

Proposta de Rafael Tavares (PL) foi rejeitada por 11 votos contrários; cidade será a mais afetada em MS pelo tarifaço de Trump

12/08/2025

22:15

O JACARÉ

DA REDAÇÃO

©REPRODUÇÃO

Na sessão desta terça-feira (12), dez vereadores de Campo Grande votaram a favor da moção de apoio ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que atua nos Estados Unidos em articulações contra o Brasil e o Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta, apresentada pelo vereador Rafael Tavares (PL), foi rejeitada após 11 parlamentares votarem contra.

Eduardo Bolsonaro, autoexilado, tem defendido medidas que, segundo seus críticos, prejudicam a economia brasileira, ampliam o desemprego e derrubam exportações, como reflexo do tarifaço de 50% imposto pelo governo de Donald Trump. Campo Grande, conforme levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, será a cidade mais impactada de Mato Grosso do Sul, especialmente nas exportações de peixe e carne bovina.

Votaram a favor da moção

  • André Salineiro (PL)

  • Ana Portela (PL)

  • Clodoilson Pires (Podemos)

  • Herculano Borges (Republicanos)

  • Leinha (Avante)

  • Maicon Nogueira (PP)

  • Professor Riverton (PP)

  • Rafael Tavares (PL)

  • Veterinário Francisco (União Brasil)

  • Wilson Lands (Avante)

Votaram contra

  • Beto Avelar (PP)

  • Carlão (PSB)

  • Dr. Jamal (MDB)

  • Dr. Lívio (União Brasil)

  • Dr. Victor Rocha (PSDB)

  • Jean Ferreira (PT)

  • Landmark Rios (PT)

  • Luiza Ribeiro (PT)

  • Marquinhos Trad (PDT)

  • Prof. Juari (PSDB)

  • Ronilço Guerreiro (Podemos)

Não votaram

Delei Pinheiro (PP), Fábio Rocha (União), Flávio Cabo Almi (PSDB), Junior Coringa (MDB), Neto Santos (Republicanos) e Otávio Trad (PSD).

Reações

Rafael Tavares, autor da moção, criticou a rejeição e afirmou que a intenção era “defender a liberdade”, em referência às críticas contra o STF, o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O vereador citou ainda Daniel Silveira (PL) e o próprio Jair Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar.

Enquanto aliados defendem a ação como resistência política, opositores ressaltam que a ofensiva de Eduardo Bolsonaro, que também planeja levar suas articulações à Europa, impõe sacrifícios à população brasileira e ameaça setores estratégicos, incluindo o agronegócio, base política de apoio ao ex-presidente.


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