Campo Grande (MS), Sexta-feira, 18 de Abril de 2025

Economia / Habitação

Minha Casa, Minha Vida agora atende classe média com nova Faixa 4; veja regras atualizadas

Famílias com renda de até R$ 12 mil poderão financiar imóveis de até R$ 500 mil com juros menores

15/04/2025

22:00

DA REDAÇÃO

©REPRODUÇÃO

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida foi ampliado e agora também contemplará famílias de classe média, com o lançamento da nova Faixa 4, voltada a quem tem renda mensal entre R$ 8.600 e R$ 12 mil. A medida foi aprovada nesta terça-feira (15) pelo Conselho Curador do FGTS e deve entrar em vigor na primeira quinzena de maio.

Segundo o governo federal, a nova faixa oferecerá juros mais baixos que os praticados no mercado para o financiamento de imóveis, mas sem subsídio: o valor total será pago integralmente pela família.

“Esse é um novo passo para incluir mais brasileiros no mercado de habitação digna, com juros mais acessíveis, mesmo sem subsídio”, destacou o Ministério das Cidades.

Regras da nova Faixa 4:

  • Renda familiar: entre R$ 8.600 e R$ 12.000

  • Valor máximo do imóvel: R$ 500 mil

  • Prazo de financiamento: até 420 meses (35 anos)

  • Taxa de juros: 10% ao ano (abaixo dos atuais 11,5% no mercado)

  • Sem subsídio governamental

A nova linha pode atender até 120 mil famílias, de acordo com projeções iniciais do governo federal, e é vista como um aceno político à classe média às vésperas da corrida eleitoral de 2026.

Reajuste nas outras faixas do Minha Casa, Minha Vida:

Além da Faixa 4, o governo ajustou os limites de renda das demais faixas do programa, ampliando o público atendido:

  • Faixa 1: até R$ 2.850 (antes R$ 2.640)

  • Faixa 2: até R$ 4.700 (antes R$ 4.400)

  • Faixa 3: até R$ 8.600 (antes R$ 8.000)

📌 Famílias que recebem BPC ou Bolsa Família continuam com 100% de subsídio, sem necessidade de pagamento das parcelas.

Novos limites para o interior do país:

Para ampliar o acesso à moradia em municípios com até 100 mil habitantes, os tetos dos imóveis também foram ajustados:

  • De R$ 210 mil para até R$ 230 mil – aumento de 11% a 16% nos valores máximos

  • Famílias da Faixa 1 e 2 (até R$ 4.700) poderão adquirir imóveis com teto da Faixa 3 (R$ 350 mil), mas com juros da Faixa 3 (entre 7,66% e 8,16% ao ano) e sem descontos

 


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