Campo Grande (MS), Sexta-feira, 18 de Abril de 2025

Política / Câmara Municipal

Carlão cobra agilidade e transparência do Executivo na liberação de licenças ambientais e de construção em Campo Grande

Durante sessão na Câmara, vereador afirma que Legislativo vai fiscalizar possíveis irregularidades e defender crescimento ordenado e sustentável da Capital

10/04/2025

12:30

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O vereador Carlos Augusto Borges (Carlão - PSB), 1º secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande, afirmou durante a 15ª Sessão Ordinária, realizada nesta quinta-feira (10), que continuará cobrando agilidade, transparência e responsabilidade ambiental do Executivo Municipal na liberação de licenças ambientais e de construção.

Segundo Carlão, o tema preocupa não apenas o Legislativo, mas também o Ministério Público e a sociedade campo-grandense, principalmente diante de possíveis casos de favorecimento a empresas privadas e decisões tomadas sem ouvir a população e os órgãos competentes.

“Temos o compromisso com a sociedade: se chegarem à Câmara projetos que agridam o meio ambiente ou beneficiem empresas sem o devido diálogo com as entidades e moradores da região, nós vereadores temos o poder de não aprovar”, declarou.

Desenvolvimento sustentável com fiscalização

Carlão reiterou que é papel da Câmara garantir o crescimento ordenado da cidade, aliando desenvolvimento urbano à proteção ambiental. O vereador também questionou a eficácia da recente reestruturação da Semadur, que foi dividida em três pastas, e disse que o problema da morosidade nas liberações não foi resolvido.

“Acho que não melhorou, piorou. O importante é ressaltar que vamos estar atentos. A cidade precisa de desenvolvimento, sim, mas com responsabilidade. O que não pode é liberar a construção de uma torre de 20 andares sem ouvir os moradores da região”, criticou.

Cartas de Habite-se e participação popular

Carlão destacou ainda a necessidade de melhorar os processos de emissão das cartas de Habite-se, reforçando que o Legislativo não tem prerrogativa de iniciar projetos de lei sobre a estrutura administrativa, mas pode barrar propostas que contrariem o interesse público.

“Estaremos atentos às licenças e prontos para agir quando houver risco de favorecimentos indevidos. A Câmara tem o dever de proteger os interesses da população”, concluiu o parlamentar.


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