Campo Grande (MS), Quinta-feira, 27 de Março de 2025

Decisão Judicial

Acusados de desviar R$ 10 milhões em licitações fraudulentas devem voltar à prisão

Desembargador revoga decisão anterior e determina nova prisão preventiva de réus da Operação Malebolge

20/03/2025

20:15

CGN

DA REDAÇÃO

Viatura do Batalhão de Choque em frente à empresa alvo de operação. (Foto: Murilo Medeiros)

Os réus da Operação Malebolge, que investiga um esquema de desvio de mais de R$ 10 milhões em licitações fraudulentas, devem voltar à prisão preventiva. A decisão foi proferida nesta quinta-feira (20) pelo desembargador Fernando Paes de Campos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), que revogou sua própria decisão anterior, que havia concedido liberdade com monitoramento eletrônico.

Quem volta à prisão?

Entre os alvos da nova determinação estão os réus:

  • Ana Carla Benette
  • Celso Souza
  • Denise Rodrigues Medis
  • Douglas Geleilaite Breschigliari
  • Fabrício da Silva
  • Fernando Passos Fernandes
  • Izolito Amador Campagna Júnior
  • Jânia Alfaro Socorro
  • Luciana Mendes Carneiro
  • Mauro Meyer da Silva
  • Renato Franco do Nascimento

Esses investigados estavam em liberdade com tornozeleira eletrônica desde fevereiro, após decisão do mesmo desembargador.

Motivos para nova prisão

A decisão foi motivada por:

  • Indícios de participação em organização criminosa;
  • Risco de continuidade das condutas ilícitas;
  • Contratos suspeitos ainda vigentes, conforme apontado pelo Gaeco e Gecoc.

Segundo o Ministério Público, as ações fraudulentas ainda poderiam estar em curso, o que justificaria a necessidade da prisão preventiva para interromper a atividade criminosa.

Esquema investigado

  • A Operação Malebolge foi deflagrada em Campo Grande, Água Clara, Rochedo e Terenos;
  • Investiga um esquema de fraudes em licitações para compra de uniformes e materiais escolares;
  • O MPMS aponta a existência de núcleos empresariais e públicos articulados para viabilizar os desvios.

Apelidada de “sacos do mal”, a operação revelou conluios entre empresários e servidores públicos para fraudar processos licitatórios e desviar recursos públicos.

Próximos passos

  • A defesa dos investigados ainda não foi oficialmente intimada, mas já estuda como recorrer da decisão.
  • O processo corre sob sigilo, o que limita o acesso aos autos e à fundamentação completa da decisão.

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