PARANHOS
TSE nega recurso de Heliomar e Paranhos terá nova eleição
TCU declara prefeito eleito inelegível até 13 de abril de 2025 devido a irregularidades nas contas antigas
19/12/2024
16:10
DA REDAÇÃO
Heliomar Klabunde (MDB) segurando o diploma durante solenidade realizada na semana passada, em Paranhos (Foto: Instagram)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, negar o recurso do prefeito eleito de Paranhos, Heliomar Klabunde (MDB), que tentava reverter a impugnação de sua candidatura. Com essa decisão, o município de Paranhos terá que realizar uma nova eleição, mesmo com Heliomar já tendo sido diplomado como prefeito na semana passada.
A decisão do TSE, proferida pelos ministros liderados pelo relator Floriano de Azevedo Marques, acompanhou o entendimento do juiz eleitoral Diogo de Freitas, que havia acatado a impugnação de Heliomar, alegando sua inelegibilidade devido a uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). O TCU declarou Heliomar inelegível até 13 de abril de 2025, devido a irregularidades nas contas da gestão anterior.
O caso de Heliomar Klabunde remonta a 2020, durante as eleições municipais, quando seu registro de candidatura foi indeferido, levando à realização de uma nova eleição. Nessa ocasião, Donizete Viáro (PSDB) venceu Alfredo Soares (MDB) por uma diferença de apenas 118 votos.
Apesar de Heliomar ter vencido as eleições de outubro deste ano com 50,98% dos votos contra 49,02% de Donizete Viáro, o TSE acompanhou a decisão do TCU e do juiz eleitoral, mantendo a impugnação e declarando sua inelegibilidade.
Com a negação do recurso pelo TSE, Paranhos terá que realizar uma nova eleição para preencher a vaga de prefeito. Heliomar também participou de eventos recentes, reunindo-se com outros prefeitos eleitos em agendas da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e do governo estadual, demonstrando sua disposição em assumir o cargo antes da decisão final.
Este incidente segue uma situação semelhante ocorrida em Bandeirantes, onde o vencedor das eleições de 2024, Álvaro Urt (PSDB), também não assumirá o cargo, aguardando o desfecho de um recurso judicial em fevereiro de 2025.
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