POLICIAL
Morte de ex-vereador a tiros por "policial à paisana" será investigada pela PM
Após discussão, Dinho Vital voltou armado para festa e morreu às margens da BR-262: "rebentaram ele, bichão"
09/05/2024
07:28
CAMPOGRANDENEWS
Silvia Frias e Bruna Marques
Dinho Vital foi morto a tiros, após discussão em festa (Foto/Arquivo pessoal)
A morte de Wander Alves Meleiro, o Dinho Vital, 40 anos, ex-vereador em Anastácio pelo PP, será investigada pela PM (Polícia Militar), segundo informações apuradas pelo Campo Grande News, por envolver, pelo menos, um policial militar. Ele foi assassinado a tiros na saída de festa, na BR-262.
A informação já divulgada ontem é que Dinho foi morto por um “policial à paisana”, logo depois de brigar com o ex-prefeito de Anastácio, Douglas Melo Figueiredo (PSDB), na festa em comemoração aos 59 anos de Anastácio. A transferência do caso para investigação da PM somente é feita quando o caso envolvem um militar da corporação.
Conforme o site O Pantaneiro, testemunhas relataram que a briga começou depois que o ex-vereador, aparentemente alcoolizado, discutiu com o ex-prefeito na festa. O bate-boca começou depois que o atual prefeito, Nildon Alves (PSDB), anunciou que lançaria Douglas como pré-candidato à prefeitura.
Imagens mostram parte da briga e quando várias pessoas tentam apartar. Dinho Vital foi embora, mas voltou armado, ameaçando Douglas. O ex-prefeito já havia deixado a festa. A troca de tiros com o policial ocorreram às margens da BR-262.
“O Dinho puxou a arma pros caras, tomou ferro, entendeu, e rebentaram ele, bichão, uns 15 tiros, rebentaram ele”, relata áudio que circulou na cidade sobre o homicídio.
Dinho Vital era vice-presidente da Comissão Provisória do PP em Anastácio e o partido divulgou nota, lamentando a morte, dizendo que ele deixa “marca indelével de dedicação ao serviço público e ao bem-estar da comunidade de Anastácio”. O corpo dele é velado esta manhã, na Câmara de Vereadores da cidade.
A reportagem entrou em contato com o prefeito Nildon Alves e com o ex-prefeito Douglas Figueiredo, mas eles não retornaram às ligações. Também foi feito contato com a assessoria da PM para mais detalhes sobre operação, sendo aguardado retorno para atualização do texto.
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