POLICIAL
Padeiro que matou esposa na frente dos filhos se entrega à polícia
Juliano Azevedo estava sendo procurado desde 8 de setembro, dia em que vítima foi encontrada morta
11/09/2023
15:30
CAMPOGRANDENEWS
ANA PAULA CHUVA
Vítima ao lado do autor do crime, Juliano Azevedo, em postagem nas redes sociais (Foto: Reprodução | Facebook)
Padeiro que matou a esposa na frente dos filhos se entregou nesta segunda-feira (11). Mikaele Rodrigues, 22 anos, foi encontrada morta na casa onde morava em Anastácio, na sexta-feira (8), e o autor Juliano Azevedo, 28 anos, chegou a mandar um áudio para o padrasto da vítima confessando o crime, em seguida, fugiu.
Juliano se entregou na tarde de hoje na Delegacia de Anastácio, onde ficou preso. A informação foi confirmada pela delegada Karolina Souza, responsável pela investigação. Os detalhes e o que o padeiro alegou em depoimento, no entanto, ainda não foram divulgados.
Ainda no início da tarde desta segunda-feira, Juliano fez postagens nas redes sociais se defendendo e ainda chegou a ameaçar um suposto amante de Mikaeli. Em uma das publicações, o padeiro chegou a alegar que haviam ateado fogo na casa de sua mãe, mas foi desmentido por uma moradora que comentou a postagem.
O autor do crime disse ainda que amava a esposa e os filhos. Ele afirmou que agiu pela emoção e que pagaria pelo erro. Em seguida, ameaçou um suposto amante da vítima, identificado apenas como Jhony, conhecido como "Zeus". “A gente se encontra malandro”, finalizou o homem.
Crime – Mikaele foi encontrada morta, pelo padrasto, dentro do banheiro da casa. Após o crime, o padeiro enviou um áudio para o homem contando que havia “feito merda” e pedindo para que ele fosse olhar o corpo. Na mensagem, ele ainda afirmou que havia descoberto uma traição e por isso matou a mulher.
Assim que o padrasto da vítima chegou na casa, ele se deparou com Mikaele ensanguentada e com diversas perfurações pelo corpo. Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Perícia estiveram na casa. Juliano teria fugido com os filhos em um Corsa Wind, branco.
Os dois viviam juntos há 7 anos, o crime ficou registrado pela Polícia Civil de Anastácio como “feminicídio majorado na presença de descendentes de vítima”, já que as duas crianças, filhas do casal, estavam na casa, um menino de 1 ano e uma menina de 4 anos.
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