Com leishmaniose e internada, mulher negocia sequestro de empresária por R$ 5 milhões, diz polícia
De dentro da Santa Casa de Araçatuba (SP), a suspeita exigiu a quantia para que a empresária na fronteira entre Brasil e Paraguai, fosse liberada.
08/02/2022
07:05
G1
Vítima foi libertada no domingo (6) ©REPRODUÇÃO
Internada na Santa Casa de Araçatuba (SP) com leishmaniose, uma mulher é suspeita de negociar de dentro do hospital o resgate da empresária Célia Morais Pinheiro, levada quando chegava a uma loja de material de construção de seu esposo em Ponta Porã (MS), na fronteira entre Brasil e Paraguai. As informações foram repassadas pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
A suspeita foi presa em flagrante em São Paulo, através do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). O resgate exigido pela mulher era de R$ 5 milhões.
De acordo com o delegado, Antônio Paulo Natal, a suspeita foi encontrada após a polícia descobrir os possíveis endereços onde as pessoas estariam pedindo resgate para a família.
"Na casa, uma pessoa que estava ocupando o local conseguiu fugir por uma escada. Ali nós encontramos o celular dessa pessoa, onde conseguimos verificar também que a moradora dessa casa é convivente desse rapaz que fugiu. Foi quando descobrimos que ela estava internada na Santa Casa de SP com Leishmaniose", afirmou o delegado.
Os policiais foram até o hospital com uma equipe para conversar com a suspeita e, junto dela, foi encontrado o celular que estava exigindo o resgate para o marido e para o filho de Célia Morais. Os suspeitos pediram R$ 5 milhões para libertar e vítima e depois abaixaram para R$ 3.
Em razão de estar internada, a suspeita foi mantida no hospital e segue sendo custodiada. A prisão foi convertida em preventiva.
Liberdade
A vítima foi libertada na tarde deste domingo (6) após passar mais de 24h desaparecida.
Conforme João Paulo Sartore, delegado da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo à Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), ela foi resgatada com a integridade física preservada e sem o pagamento do resgate exigido.
O Diretor da Polícia do Interior, Lupércio Degerone, afirmou que as prisões ocorridas durante a investigação foram preponderantes para a libertação da vítima.
Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.
Leia Também
Leia Mais
Relação de Fux com colegas da 1ª Turma do STF estava “insustentável”, avaliam ministros após voto divergente em julgamento de Bolsonaro
Leia Mais
Dracco desmantela grupo familiar de frigorífico que sonegou R$ 779 milhões em MS e PR
Leia Mais
Outubro Verde: mitos e verdades sobre a sífilis
Leia Mais
Roberto Hashioka solicita à Anatel melhorias no sinal de telefonia em Guassulândia
Municípios