Campo Grande (MS), Quarta-feira, 24 de Dezembro de 2025

Política / Saúde

Nelsinho Trad defende ação emergencial conjunta para evitar colapso da Santa Casa de Campo Grande

Senador alerta que paralisação da unidade pode comprometer todo o sistema de saúde de Mato Grosso do Sul

23/12/2025

20:00

DA REDAÇÃO

©ARQUIVO

O senador Nelsinho Trad alertou para a gravidade da crise financeira e operacional enfrentada pela Santa Casa de Campo Grande e defendeu uma resposta imediata e integrada entre os entes federativos para evitar um colapso no atendimento de saúde em Campo Grande e em todo Mato Grosso do Sul.

Segundo o parlamentar, prefeitura e Governo do Estado estão com os repasses em dia, mas a dimensão da crise exige um esforço extraordinário. “A Santa Casa é a quarta maior do Brasil. Se ela parar, estrangula o sistema de saúde, não só de Campo Grande, mas de todo o Estado”, afirmou.

Contato com o governo federal

Diante do cenário, Nelsinho Trad informou que procurou diretamente o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para solicitar apoio imediato do governo federal. “Expliquei a importância da Santa Casa e a urgência do momento. É hora de estender a mão agora para evitar um colapso que, se acontecer, será muito mais difícil de reverter”, declarou.

União de esforços

O senador destacou que a solução passa pela articulação conjunta entre governo federal, governo estadual, Prefeitura de Campo Grande e a bancada federal. Em entrevista à Jota FM, afirmou que parlamentares como Teresa Cristina, Geraldo Resende e Vander Loubet já estão mobilizados.

O horizonte é agir agora, de forma emergencial, para estabilizar a situação e, depois, buscar soluções estruturais”, comparou.

Prioridade é conter a crise

Para Nelsinho Trad, o momento exige rapidez e responsabilidade, com foco imediato no atendimento à população. “É como um paciente com hemorragia: primeiro estanca o sangramento, depois trata a causa. O emergencial precisa vir antes de tudo”, concluiu.

A Santa Casa é referência em alta complexidade, atendendo pacientes de todo o Estado, e a situação da instituição tem gerado preocupação crescente entre gestores, profissionais de saúde e autoridades políticas.


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