Campo Grande (MS), Segunda-feira, 24 de Novembro de 2025

Política / Justiça

Anderson Torres pede para cumprir eventual pena na Superintendência da PF em Brasília

Ex-ministro foi condenado a 24 anos de prisão pela trama golpista e aguarda julgamento de recursos em liberdade

24/11/2025

19:15

DA REDAÇÃO

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para cumprir pena na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, caso sua condenação na ação da trama golpista seja executada imediatamente. Torres foi condenado a 24 anos de prisão, mas recorre em liberdade, monitorado por tornozeleira eletrônica.

De acordo com a petição apresentada nesta segunda-feira (24), a defesa afirmou que deve protocolar até 3 de dezembro um novo recurso contra a condenação. No entanto, pediu que, se Moraes determinar o início do cumprimento da pena antes da análise desses embargos, o ex-ministro seja mantido em local compatível com sua função e segurança pessoal.

A defesa solicitou que Torres fique custodiado na Superintendência da PF ou no Batalhão de Aviação Operacional (BAVOP) da Polícia Militar, alegando que ele é delegado de carreira da Polícia Federal e já sofreu ameaças de morte quando comandava a Secretaria de Segurança do DF. Também mencionou que o ex-ministro faz uso de medicamentos para depressão.

“Na eventual hipótese de determinação da execução antecipada da pena, pugna-se que o cumprimento da reprimenda se dê na Superintendência da Polícia Federal no DF ou no Batalhão de Aviação Operacional (BAVOP), ou, ainda, em estabelecimento congênere, compatível com a condição funcional do sentenciado e necessário à sua proteção”, diz o pedido.

No último dia 14, a Primeira Turma do STF manteve a condenação de Torres, do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros réus ligados ao Núcleo 1 da trama golpista. Com a publicação do acórdão, as defesas têm até 23h59 desta segunda-feira (24) para apresentar recursos finais antes que o cumprimento das penas possa ser determinado.


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