Política / Justiça
Contar reage à prisão de Bolsonaro e afirma que decisão é “injustiça sem precedentes”
Ex-deputado sul-mato-grossense afirma que decisão é perseguição e cobra reação do Congresso
22/11/2025
08:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O ex-deputado estadual Renan Contar (PL), que atua como pré-candidato ao Senado por Mato Grosso do Sul, reagiu nas redes sociais à prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), detido na manhã deste sábado (22) em Brasília. Contar classificou a decisão como a “maior injustiça já vista” e pediu “força” ao ex-mandatário.
Bolsonaro foi preso por volta da meia-noite, após a Polícia Federal identificar tentativa de rompimento da tornozeleira eletrônica e risco elevado de fuga. A medida foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em publicação com letras maiúsculas, Contar protestou contra a decisão:
“A MAIOR INJUSTIÇA JÁ VISTA!”
O ex-candidato ao governo de MS afirmou que a prisão representa uma perseguição política:
“Com profunda indignação, assistimos à prisão preventiva de Bolsonaro. O maior líder que a direita já teve submetido a um processo absurdo e levado à prisão!”
E reforçou sua visão de que o ato tem motivação ideológica:
“Isso não é justiça; é uma perseguição covarde, desenhada para eliminar a maior voz da direita em nosso país.”
Contar também defendeu reação institucional:
“Passou da hora de uma reação contundente do Congresso para frear os abusos e arbitrariedades supremas que vêm ocorrendo no país.”
Ele encerrou a mensagem com apoio direto ao ex-presidente:
“SEJA FORTE, PRESIDENTE! NÓS ESTAMOS AO SEU LADO!”
Bolsonaro cumpria prisão domiciliar desde agosto. Nesta madrugada, a PF registrou violação da tornozeleira eletrônica às 0h08, episódio que motivou o pedido imediato de prisão preventiva.
Segundo a decisão de Moraes:
a violação indica intenção de fuga;
a vigília convocada por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao condomínio criaria ambiente para confusão e obstrução da fiscalização;
a PF avaliou que a aglomeração seria propícia para evasão do ex-presidente.
O monitoramento eletrônico foi feito pelo Centro de Integração de Monitoração Integrada do DF, que notificou o STF.
A Polícia Federal informou que o ex-presidente permanecerá em uma Sala de Estado Maior, espaço reservado a altas autoridades, dentro da Superintendência da PF em Brasília.
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