Política / Luto
Familiares e amigos se despedem de Cícero de Souza em cerimônia no TCE-MS e sepultamento em Campo Grande
Ex-deputado estadual e conselheiro aposentado foi lembrado como modernizador do Tribunal de Contas e pecuarista inovador
27/09/2025
10:15
CGN
DA REDAÇÃO
Velório foi no hall do Tribunal de Contas do Estado, onde Cícero Antônio de Souza foi homenageado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Familiares, amigos e autoridades prestaram as últimas homenagens ao ex-deputado estadual e conselheiro aposentado do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Cícero Antônio de Souza, que morreu aos 80 anos, na noite de quinta-feira (25), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, vítima de câncer.
O velório foi aberto ao público e realizado no hall principal do TCE-MS, das 16h às 23h de sexta-feira (26), sendo retomado às 5h deste sábado (27). A cerimônia contou com momentos de emoção e simbolismo, incluindo a entrega das bandeiras do TCE-MS e de Mato Grosso do Sul pela assessoria militar da Corte, representada pela subtenente Andrea Azevedo, à conselheira aposentada Mariza Serrano, que repassou a honraria à família.
O sepultamento ocorreu às 10h deste sábado, no Cemitério Santo Antônio, em Campo Grande, com a presença da prefeita Adriane Lopes (PP) e do deputado estadual Lídio Lopes (sem partido).
Durante a despedida, amigos ressaltaram o legado de Cícero também como pecuarista visionário. O secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha, destacou sua contribuição ao desenvolvimento do rebanho nelore em Mato Grosso do Sul:
“Um dos melhores produtores rurais que tivemos. Cícero acreditava na raça nelore e sonhava com o Estado desenvolvido que temos hoje, com indústria, campo forte e crescimento.”
Amigo próximo, Ângelo Tiberi, de 58 anos, afirmou que Cícero era como um segundo pai:
“Empreendedor, tudo o que ele fazia era muito bem feito. Sempre grato pela vida, foi um exemplo de inovação.”
O deputado estadual Júnior Mochi (MDB) relembrou a influência de Cícero em sua trajetória política:
“Era determinado, com visão à frente do tempo. Aprendi muito com ele. Levou a pecuária a outro patamar e ajudou a consolidar um rebanho de excelência no país.”
Companheiro desde a primeira turma de Direito da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), em 1966, Valfredo Rodrigues, de 83 anos, descreveu Cícero como um amigo fraterno, apaixonado pela música e pelo chamamé.
Já Eulojari de Souza (Eulo), de 65 anos, viajou de Água Clara para a despedida. Recordou a influência de Cícero em sua vida política, desde a filiação ao PFL em 1986:
“Ele dizia que amigo dele não ficava na beira da estrada. Se não pudesse levar, ficava junto. É uma grande perda para mim e para Mato Grosso do Sul.”
Além da trajetória política e no Tribunal de Contas, Cícero foi trineto de José Antônio Pereira, fundador de Campo Grande, a quem sempre prestava homenagens e defendia maior reconhecimento histórico.
Ele deixa a esposa, Lívia Jorge de Souza, dois filhos e dois netos.
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