Política Internacional
Conselheiro de Trump promete não parar até que Jair Bolsonaro “esteja livre”
Jason Miller intensifica críticas ao ministro Alexandre de Moraes e reforça articulação internacional contra o STF
10/08/2025
12:30
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O empresário Jason Miller, conselheiro próximo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (10) que “não vai parar” até garantir a liberdade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi feita em publicação na rede social X, acompanhada de críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pela ação penal em que Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado.
“Para deixar claro: não vou parar, não vou desistir, não vou ceder, até que o presidente Jair Bolsonaro esteja livre”, escreveu Miller, ao compartilhar uma postagem que defendia ser “mais importante o impeachment de Moraes do que libertar Bolsonaro”.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente e atualmente nos Estados Unidos, reagiu à publicação com bandeiras do Brasil e dos EUA.
Miller, que atuou como conselheiro sênior nas campanhas de Trump e mantém laços com a família Bolsonaro, vem usando suas redes para criticar o STF e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No final de julho, Moraes foi incluído pelo governo Trump na lista de alvos da Lei Magnitsky, que prevê sanções a estrangeiros acusados de violações de direitos humanos. A medida foi resultado de articulações lideradas por Eduardo Bolsonaro junto a congressistas americanos.
O conselheiro também já acusou Moraes de adotar “táticas ditatoriais” e de buscar “protagonismo” nos processos contra o ex-presidente. Em mensagens anteriores, pediu para que Bolsonaro “permanecesse forte” diante das decisões judiciais.
Apesar de não ocupar cargo formal no governo dos EUA, Miller é considerado um dos principais estrategistas de Trump. Participou das três campanhas presidenciais do republicano desde 2016 e das equipes de transição em 2016 e 2024.
Ele também é fundador da rede social Gettr, que passou a atrair usuários de extrema direita após suspensões de contas no Facebook e no Twitter.
Em setembro de 2021, Miller foi recebido pela família Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Na ocasião, foi abordado pela Polícia Federal no aeroporto de Brasília e prestou depoimento no inquérito do STF que investiga as chamadas “milícias digitais”, sob relatoria de Moraes.
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