Campo Grande (MS), Sexta-feira, 13 de Junho de 2025
Infraestrutura / Transporte
Deputado Pedro Caravina alerta para prejuízos com suspensão de voos diretos da Azul em Campo Grande
Parlamentar pede ação da Assembleia Legislativa diante do impacto logístico e econômico da decisão da companhia aérea
11/06/2025
20:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Durante a sessão plenária desta terça-feira (11), o deputado estadual Pedro Caravina (PSDB) manifestou preocupação com a decisão da Azul Linhas Aéreas de suspender os voos diretos entre Campo Grande (MS) e as cidades de Cuiabá (MT) e Curitiba (PR). A medida, segundo o parlamentar, representa um retrocesso logístico e econômico para Mato Grosso do Sul.
“É difícil imaginar que duas das principais capitais do agronegócio brasileiro, de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, fiquem sem ligação aérea direta. Agora, para ir de Campo Grande a Cuiabá ou Curitiba, será necessário fazer conexão em Campinas. Um voo que antes durava 40 ou 50 minutos passa a levar mais de seis horas”, afirmou Caravina.
O deputado destacou que a suspensão afeta diretamente empresários, produtores e profissionais que dependem da conexão rápida entre os estados. Para ele, Campo Grande perde competitividade, justamente em um momento em que o Estado é protagonista no crescimento econômico do Brasil.
“É uma situação que preocupa e impacta diretamente o prestígio de Campo Grande e de todo o nosso Estado. Perdemos agilidade para negócios, investimentos e até mesmo para o turismo”, completou.
Diante do cenário, Pedro Caravina sugeriu que a Assembleia Legislativa promova um diálogo com a Azul e com órgãos federais de aviação, visando reverter a decisão ou viabilizar alternativas com outras companhias aéreas. O parlamentar alertou que a medida precisa ser enfrentada com urgência.
“É um alerta que trago a esta Casa, pois acredito ser fundamental buscarmos alguma solução”, declarou.
A decisão da Azul tem gerado reações entre lideranças políticas e empresariais da região Centro-Oeste. Os impactos logísticos e econômicos preocupam, especialmente diante da crescente demanda por integração regional eficiente, tanto para negócios quanto para o turismo.
A expectativa é de que o tema seja levado ao Governo do Estado e à bancada federal, a fim de pressionar por soluções de curto prazo que minimizem os prejuízos à mobilidade e ao desenvolvimento do Mato Grosso do Sul.
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