Saúde / Inclusão
Projeto de Equoterapia em Dourados busca ampliação para atender fila de espera de mais de 400 pessoas
Deputada Lia Nogueira cobra investimento estadual para reforçar estrutura e garantir inclusão terapêutica a crianças e jovens com necessidades especiais
20/05/2025
13:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Referência regional no atendimento de pessoas com autismo, paralisia cerebral, síndrome de Down, TDAH e outras condições neurológicas e motoras, o Projeto de Equoterapia do 2º Batalhão da Polícia Militar Ambiental de Dourados enfrenta um desafio urgente: a necessidade de expansão. Atualmente, apenas 60 praticantes são atendidos, enquanto mais de 440 pessoas aguardam por uma vaga na fila de espera.
Sensibilizada com a situação, a deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) apresentou solicitação formal ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública e do Comando-Geral da Polícia Militar, para viabilizar apoio institucional e financeiro à ampliação do projeto.
A proposta de ampliação inclui:
🐎 Construção de pista coberta
🐴 Reestruturação de baias e piquetes
🧠 Adequação dos espaços de atendimento terapêutico
🎯 Aquisição de materiais terapêuticos, equipamentos de equitação e novos animais
👕 Compra de uniformes e equipamentos de segurança para os praticantes
“O projeto já transformou a vida de dezenas de famílias. Nosso objetivo é garantir que mais pessoas tenham acesso a esse serviço, que promove avanços concretos no desenvolvimento motor, cognitivo e emocional”, declarou Lia Nogueira.
Em 2024, o governo estadual firmou um convênio de R$ 1,13 milhão com o Centro de Equoterapia da PM em Campo Grande. No entanto, Dourados, que também atua como polo regional, ainda não recebeu investimentos de igual porte, apesar da alta demanda reprimida.
“Com o apoio do Estado, Dourados poderá ampliar sua estrutura e suprir a necessidade de centenas de pessoas que hoje aguardam por tratamento”, reforçou a parlamentar.
A equoterapia é um método reconhecido cientificamente que utiliza o cavalo como agente terapêutico para estimular o desenvolvimento físico, psicológico e social de crianças, adolescentes e adultos com deficiência ou transtornos neurológicos. O projeto coordenado pela Polícia Militar Ambiental tem obtido resultados concretos em qualidade de vida, socialização e autoestima dos praticantes.
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