Cantor e compositor Jonas está há 15 anos na cena do MS e sua identidade musical é o rock clássico e contemporâneo. A paixão pela música se deu pela influência da mãe pelo bom gosto musical que ela tinha e Jonas cresceu ouvindo os clássicos do rock nacional. Atualmente o cantor vem trabalhando suas autorais para lançar nas plataformas digitais e ganhar um videoclipe, também. Seu repertório diversificado varia conforme o local que vai se apresentar. Jonas atua também na banda Burnout como baixista e vocalista.

Segue a entrevista completa:

Alessandra Paim Jornalista - Quem é Jonas?

Jonas - sou cantor e compositor há mais de 10 anos, atuante no cenário musical noturno, barzinhos e restaurantes da Capital e grande amante da música.

Alessandra Paim Jornalista - Qual o estilo musical?

Jonas – o estilo musical de coração e paixão sempre foi o rock, desde o clássico até os mais contemporâneos. De mais variados estilos desde New wave, Indie, grunge, pop, heavy metal. E na cena para as apresentações, com certeza a música popular brasileira, rock nacional, a grande paixão de um músico que ama a música brasileira de todas as formas. Sempre tem uma pitada de algo mais, um samba rock, mpb, um reggae, enfim, é sempre algo novo a cada dia.

Alessandra Paim Jornalista - Quais foram as influências musicais para sua carreira?

Jonas – em questão de influências eu devo agradecer a minha mãe, pois ela tinha bom gosto musical e foi por causa dela que eu aprendi a gostar de ouvir clássicos do rock, de artistas nacionais como Fagner, Djavan, Paulo Ricardo, Wando, Kid Abelha, Lenine, Caetano Veloso, Paralamas do Sucesso, Titãs, Biquini Cavadão, Nenhum de Nós, Legião Urbana, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Capital Inicial. Enfim, essas são as incríveis referências musicais que tenho.

 Alessandra Paim Jornalista - Autorais

Jonas – tenho diversas composições escritas, prontas para gravação e divulgação. Mas como bom e todo artista perfeccionista, a gente procura fazer algo acima da média, da expectativa, acima de qualquer nível que a gente já tenha alcançado. Então, eu estou trabalhando muito dia após dia nisso para entregar algo que realmente desperte interesse. Que faça com que os nossos ouvintes, amigos, nossos fãs realmente prestigiem a obra por muitos anos. O espírito musical, ele tem grande valor quando toda a nossa obra é feita com o máximo de empenho, a nossa máxima entrega é assim que eu tenho minhas composições. Quero fazer algo muito bem feito, muito bem escrito, bem tocado e arranjado e eu tenho isso como uma missão, uma coisa a ser realizada, um plano de vida, talvez.

 Alessandra Paim Jornalista - Fale um pouco dos shows, eventos, festivais que já participou

Jonas – em realização aos eventos e shows eu tenho muita satisfação, muito orgulho de poder dizer que me apresentei e inúmeros lugares, inúmeros shows, diversos eventos e festivais tanto em Campo Grande e em outras cidades. Fizemos apresentações em eventos de encontros de fuscas, de motos, exposições, exposição de jeeps e carros antigos. As apresentações são bem variadas.

 Alessandra Paim Jornalista - Qual a música mais pedida nos shows?

Jonas - o clássico da banda sul-mato-grossense, O bando do Velho Jack , “Palavras Erradas” e a música “Tempo Perdido” , Legião Urbana.

 Alessandra Paim Jornalista - O quem tem no repertório do Jonas?

Jonas - o repertório é montado de acordo com o lugar na apresentação. Por exemplo, como o Blues Bar exige um repertório bem animado, energético com sucesso tocados de forma mais rápida, mais rítmica. Dentre as bandas que mais fazem sucesso, vou citar os clássicos do rock como: Guns N’ Roses, Nirvana, U2, The Police. E nos lugares mais calmos o repertório é mais good vibes como Coldplay, Oasis, Brian Adams é mais ou mesmo assim, vai depender de cada local.

Alessandra Paim Jornalista - Qual o diferencial de Jonas?

Jonas – o maior diferencial é o empenho com que é feita as apresentações, músicas, interações com o público. Quando estou no palco, a forma de acolhimento, talvez seja a palavra, a forma que acolhemos as pessoas, nos tornamos amigos, conhecidos delas é uma coisa além, de artista e fã. Literalmente ficamos amigos das pessoas que estão aí prestigiando o nosso trabalho. O diferencial é isso, o acolhimento, aquela ação de trazer o público para junto de nós, e o empenho de garantir aquela entrega nas apresentações.

Alessandra Paim Jornalista - Um sonho

Jonas – hoje o sonho posso afirmar que eu já estou vivenciando, vivido a arte, música, cultura. Ser bem aceito, ser bem acolhido tanto pelos contratantes quanto pelo público em geral. Esse é o verdadeiro sonho, isso é muito gratificante. Se houve um sonho, é esse ter o seu trabalho aceito, ser acolhido, conquistar seu espaço e agradar ao público.

 Alessandra Paim Jornalista - Projetos futuros

Jonas – um dos projetos futuros é lançar meu álbum na plataforma digital Spotify, não todas mais as músicas mais pedidas pelo público, ganhar um videoclipe. E por meio desse material monitorar a interação, os feedbacks que ajuda ter uma nova visão, ter um outra perspectiva da situação, prosseguir mantendo a linha ou acrescentar certas notas, estratégias. Até porque a gente tem que dar o primeiro passo, publicar o primeiro trabalho e aceitar ser subjugado pelo público em geral e torcer para que o público curta. Porque o seu empenho tenha sido reconhecido, a satisfação máxima para o artista com certeza é essa, ter seu trabalho reconhecido, ser bem visto e querido pelo seu público. Esse é o maior projeto futuro para esse momento.

Alessandra Paim Jornalista - Agenda musical

Quarta: Vitória Conveniência

Quinta: Choperia Germânia

Sexta: Zero67 Conveniência

Sábado: Bifão Euclides da Cunha

Domingo: Casa Medina

Alessandra Paim Jornalista - Onde você não tocaria e por quê?

Jonas – uma pergunta polêmica (risos). Talvez lugares com falta de estruturas para o artista tocar.

Alessandra Paim Jornalista - Momento (s) Marcante (s)

Jonas - tive 02 momentos marcantes: em 2019 eu tive um show muito incrível de u projeto que infelizmente não existe mais, o Tributo Brasil contava com o baixista Júnior Capilé, batera Jorge Henrique e Jonas vocal e violão e guitarra. A gente se apresentava num bar e restaurante Confraria que estava localizado na Avenida Bom Pastor e esse local não existe mais com esse nome. Uma apresentação toda sexta-feira, aquele público, aquela energia com nosso trabalho com clássicos do rock nacional, reggae, forró. O Tributo Brasil pegava as melhores seleções e colocava tudo num único show. E o 2° momento marcante foi um show um pouco mais recente em 2022 e esse show ocorreu na Sunset Growler Station na Av. Afonso Pena eu e a banda Bornout (que faço parte, também). E nós tínhamos que fazer o público presente no show e no dia foi nada menos que 380 pessoas. Foi incrível, lotado, foi um dia épico! o rock transcendeu e as pessoas cantavam, e pulavam a noite inteira, realmente foi um dia marcante pra mim, também.

Alessandra Paim Jornalista - Jonas, na sua visão o que você precisa melhorar como músico?

Jonas - essa é uma pergunta muito interessante. Eu como artista, músico e compositor a forma de melhorar meu trabalho é sempre trabalhar mais, focar mais e isso também acaba se transformando em um defeito. Porque exigir muito, exigir demais sempre acaba tomando muito seu tempo, acaba tornando uma pessoa antissocial, uma pessoa que não vê a vida de uma forma geral, mas sempre focado em um único ponto, uma coisa boa para um lado, mas pra outro não tanto. Mas acredito que o que deve melhorar é colocar em prática os projetos autorais, evoluir o marketing, temos a nossa parceira, marqueteira Patrícia Godoy, faz um trabalho incrível. O marketing era um ponto a ser melhorado no início do projeto e agora graças a Deus, as coisas estão encaminhando.

Alessandra Paim Jornalista - Receptividade do público

Jonas – só tenho a agradecer, não tenho absolutamente nenhuma crítica, somente gratidão a todos. Graças à Deus tenho um público amigo, parceiro e fiel ao meu trabalho.

Alessandra Paim Jornalista - Cena local

Jonas - eu vejo que a cena é forte, muito fomentada entre os artistas. Realmente temos alguns nichos e ambos bem preenchidos com artistas muito bons e fiéis as propostas musicais. Temos vários cenários, realmente se você for levar a sério todos são conteúdos para mais de anos. Isso como artista me deixa muito feliz, a população interage muito com os artistas, movimenta a cena. Querendo ou não, sem público, sem cena. Pelo menos aqui em Campo Grande a cena é maravilhosa, muita gente boa. Nós temos várias casas noturnas e cada uma com sua proposta musical.

Alessandra Paim Jornalista - Contatos para shows

Jonas -   no meu Instagram @sou_jonas e pelo número (67) 99270-8120

 MENSAGEM

“A mensagem final que eu gostaria de compartilhar com todos que vão conhecer a minha história musical por meio dessa entrevista maravilhosa é a seguinte: Nunca deixe de sonhar com qualquer coisa que seja, se você tem um desejo, uma ambição, um apreço lute por ele. Não deixe de fazer o que você quer para agradar terceiros, faça o que realmente está no seu coração. Porque lá na velhice quando você ter perdido sua força vital você vai ter o arrependimento de não ter vivido o que você tanto quis quando jovem. Então, procure sempre se esforçar no que você mais deseja e siga em frente e nunca desista, tenha foco”.

*Jornalista independente.