Campo Grande (MS), Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025

POLÍTICA

Lula sobre denúncia da PGR contra Bolsonaro: 'Se forem culpados, terão que pagar pelo erro'

Presidente defende ampla defesa, mas menciona indícios de plano para assassiná-lo

19/02/2025

14:00

DA REDAÇÃO

Lula em entrevista no Palácio do Planalto — Foto: TVBrasilGov/Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou comentar diretamente a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 33 investigados pela suposta tentativa de golpe de Estado entre 2021 e 2023. No entanto, reforçou que, se forem culpados, deverão responder por seus atos.

📌 "Se provarem que não tentaram dar golpe e que não tentaram matar o presidente, o vice e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ficarão livres e serão cidadãos que poderão transitar pelo Brasil inteiro", afirmou Lula.

Durante evento no Palácio do Planalto, ao lado do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, o petista reiterou o direito à ampla defesa dos acusados e destacou que a decisão final caberá ao Judiciário.

📌 "Se na hora que os juízes forem julgar, chegarem à conclusão que são culpados, eles terão que pagar pelo erro que cometeram", pontuou.

Denúncia e delação de Mauro Cid

A denúncia da PGR contra Bolsonaro e seus aliados foi apresentada na terça-feira (18) e está baseada em provas colhidas ao longo da investigação da Polícia Federal.

🔹 A delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi tornada pública nesta quarta-feira (19) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

🔹 Segundo as investigações, além da tentativa de subverter o resultado eleitoral, o grupo também teria avaliado a possibilidade de assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

Conclusão: Processo avança, enquanto Lula reforça confiança na Justiça

A declaração de Lula reflete uma postura de cautela institucional, evitando interferências no processo judicial em andamento. No entanto, ao citar os indícios sobre um possível plano de assassinato, o presidente dá peso às acusações apresentadas pela PGR.

Com a retirada do sigilo da delação de Mauro Cid e o avanço do processo no STF, o caso promete novos desdobramentos políticos e jurídicos nas próximas semanas.


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