PARANHOS 37 ANOS
Paranhos comemora 37 anos de emancipação neste domingo
Município no sudoeste de Mato Grosso do Sul celebra sua história, marcada pela cultura indígena e pela importância da erva-mate no desenvolvimento local.
17/11/2024
07:15
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
No sudoeste de Mato Grosso do Sul, Paranhos celebra neste domingo (17) seus 37 anos de emancipação político-administrativa. Localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai, a cidade fica a 462 quilômetros de Campo Grande e se destaca por sua rica história e diversidade cultural.
Com uma população de 13.323 habitantes, segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 42,71% dos moradores são de etnias indígenas, reforçando a conexão do município com suas raízes culturais. Esses povos desempenharam um papel essencial no desenvolvimento da região, especialmente na exploração da erva-mate, planta nativa que se tornou um dos pilares econômicos de Paranhos.
A formação da cidade começou com a construção de grandes depósitos para armazenamento da erva-mate, que impulsionou o povoamento da região e promoveu sua relevância econômica ao longo dos anos.
O nome Paranhos homenageia o diplomata José Maria da Silva Paranhos, o Barão do Rio Branco, reconhecido por sua atuação nas definições das fronteiras brasileiras. A relação do município com o Paraguai também remonta ao início da década de 1840, quando as fronteiras foram definidas, contribuindo para a formação histórica da cidade.
Inicialmente, o distrito de Paranhos foi criado em 1958, subordinado ao município de Amambai. A elevação à categoria de município ocorreu em 17 de novembro de 1987, pela Lei Estadual nº 777, marcando o início de sua autonomia administrativa.
Além da erva-mate, Paranhos se destaca na pecuária e na agricultura, com plantações que incluem soja, milho e mandioca. A proximidade com o Paraguai impulsiona o comércio e reforça a integração econômica da cidade com o país vizinho.
A celebração dos 37 anos de Paranhos representa não apenas o reconhecimento de sua história, mas também a oportunidade de projetar um futuro de desenvolvimento sustentável e valorização cultural.
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