POLÍTICA
PF indicia Pablo Marçal por laudo falso contra Boulos na eleição
Coach é acusado de uso de documento falso em disputa pela Prefeitura de São Paulo
08/11/2024
16:05
NAOM
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A Polícia Federal de São Paulo indiciou nesta sexta-feira, 8, o coach Pablo Marçal (PRTB) – que saiu derrotado da disputa pela prefeitura de São Paulo – no caso do laudo falso divulgado por ele contra o deputado Guilherme Boulos (PSOL), às vésperas do primeiro turno. A corporação imputa a Marçal o suposto crime de uso de documento falso.
O laudo em questão, divulgado por Marçal, alegava uma suposta internação de Boulos por uso de cocaína e era assinado por um médico que já havia falecido. Tanto a Polícia Civil de São Paulo quanto a Polícia Federal concluíram que o documento era falso. A divulgação da falsa internação gerou repercussão durante a campanha eleitoral, e a filha do médico que teria assinado o laudo entrou com ações na Justiça pedindo que a candidatura de Marçal fosse derrubada, além de exigir uma indenização de R$ 150 mil pelo uso indevido do nome de seu pai.
O indiciamento de Marçal ocorreu após ele prestar depoimento na sede da Superintendência Regional da PF em São Paulo. O coach afirmou que a postagem do laudo falso foi realizada por sua equipe, buscando se desvincular diretamente da autoria do documento. Apesar disso, a PF considerou que há elementos suficientes para imputar a ele a responsabilidade pelo crime de uso de documento falso.
A defesa de Pablo Marçal foi procurada pela reportagem, mas não respondeu até a publicação deste texto. O espaço permanece aberto para manifestações futuras.
O episódio gerou críticas de diversos setores da sociedade, incluindo lideranças políticas e representantes de entidades de classe. A divulgação de informações falsas em períodos eleitorais é considerada uma prática grave, uma vez que pode influenciar indevidamente a opinião pública e comprometer a lisura do processo eleitoral. Guilherme Boulos, alvo da falsa acusação, declarou em suas redes sociais que tomará as medidas legais cabíveis contra Marçal e aqueles responsáveis pela propagação da mentira.
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