POLÍTICA
PF realiza operação contra desvio de cota parlamentar envolvendo Gustavo Gayer; celular é apreendido
Deputado federal do PL-GO e assessores estão entre os alvos de investigação da PF, que apura uso indevido de recursos públicos e documentos falsificados em organização social.
25/10/2024
07:55
G1
DA REDAÇÃO
Deputado Gustavo Gayer (PL - GO) — Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
A Polícia Federal (PF) realizou, nesta sexta-feira (25), uma operação para investigar suspeitas de desvio de recursos públicos de cota parlamentar e falsificação de documentos, tendo como um dos alvos o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). Além do parlamentar, assessores também estão sob investigação. Na casa de um deles, os agentes apreenderam mais de R$ 70 mil em espécie.
O celular de Gayer foi apreendido durante a operação, que conta com a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) e o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em vídeo nas redes sociais, o deputado afirmou ter sido surpreendido pelos agentes às 6h da manhã, com a porta de sua casa sendo "esmurrada". No vídeo, ele também relatou a apreensão de seu celular, HD e SSD, alegando que não foram fornecidos detalhes sobre o inquérito, iniciado em 24 de setembro.
Gayer classificou a ação como um reflexo de uma "democracia relativa" e criticou a operação, que ocorre às vésperas do segundo turno das eleições municipais, nas quais ele atua na campanha de um dos candidatos à prefeitura de Goiânia.
A operação, batizada de "Discalculia", em referência ao transtorno de aprendizagem em matemática, investiga possíveis irregularidades na criação de uma organização da sociedade civil, que teria utilizado documentos falsificados, incluindo uma ata que listava crianças de 1 a 9 anos como membros da entidade.
Ao todo, 19 mandados de busca e apreensão foram autorizados, sendo cumpridos em Brasília (DF) e nas cidades goianas de Cidade Ocidental, Valparaíso, Aparecida de Goiânia e Goiânia. Até o momento, não há mandados de prisão nesta fase da operação.
A PF apura os seguintes crimes:
Os investigados ainda não foram formalmente acusados, e as denúncias poderão ser apresentadas pelo Ministério Público, se houver provas suficientes para sustentar os crimes investigados.
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