POLICIAL
Agiota tira a roupa e apalpa mulher durante pagamento de dívida em Campo Grande
Vítima de 39 anos registrou queixa e pediu medidas protetivas após constrangimento e assédio em sua própria residência
26/09/2024
07:59
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Uma mulher de 39 anos procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) nesta semana, após ser vítima de assédio enquanto realizava o pagamento de uma dívida com um agiota, em Campo Grande. O autor, que é marido de uma amiga da vítima, teria apalpado suas nádegas durante um dos encontros para a quitação do empréstimo.
Segundo o relato registrado na delegacia, o comportamento inadequado do agiota já havia ocorrido em outras ocasiões. A mulher contou que, por vezes, ao ir à casa do agiota para realizar os pagamentos, ele a recebia vestindo apenas uma toalha, situação que lhe causava constrangimento. Após esses episódios, a vítima decidiu pedir ao agiota que fosse buscar as parcelas diretamente em sua residência, para evitar novos desconfortos.
No entanto, na última segunda-feira (23), o homem foi até a casa da mulher para buscar o dinheiro e, dentro da residência, apalpou suas nádegas sem consentimento. A vítima afirmou que, após o ocorrido, ligou para o autor, expressando sua insatisfação com a atitude.
Em resposta, o agiota considerou a acusação "grave" e afirmou que passaria novamente na residência da vítima para conversarem sobre o incidente. No segundo encontro, conforme o relato da mulher, o homem tirou a bermuda que estava usando, momento em que ela o mandou sair de sua casa imediatamente.
Após o ocorrido, a vítima solicitou medidas protetivas contra o agiota, temendo pela sua segurança. O caso agora está sendo investigado pela Deam, que deverá ouvir o acusado e tomar as providências necessárias para proteger a integridade física e emocional da mulher.
As medidas protetivas são ações judiciais destinadas a garantir a segurança de pessoas que se encontram em situação de risco. Essas medidas podem incluir o afastamento do agressor, proibição de contato e, em casos mais graves, até o uso de tornozeleira eletrônica para monitoramento.
O caso serve de alerta para situações de violência e assédio, que muitas vezes começam de forma velada, mas podem escalar rapidamente. A Deam reforça que qualquer comportamento inadequado ou abusivo deve ser denunciado o mais rapidamente possível para garantir a segurança da vítima.
#jornaldoestadoms
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