Procura por testes de covid é a maior em toda a pandemia, na Capital
Nos primeiros 10 dias de janeiro, cerca de 19% dos exames realizados na cidade dão positivo para coronavírus
11/01/2022
12:00
CAMPOGRANDENEWS
GUILHERME CORREIA
©DIVULGAÇÃO
A atual procura da população por testes para detecção de covid-19 é a maior em toda a pandemia de coronavírus, em Campo Grande, de acordo com dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde), levantados pela reportagem do Campo Grande News nesta terça-feira (11).
A média móvel de notificações verificada na última semana é de aproximadamente 1,5 mil testes diários.
Desconsiderando período entre os dias 10 e 20 de dezembro - no qual os dados epidemiológico sofreram apagão por conta de ataque hacker a sistemas do Ministério da Saúde, verificava-se entre 200 e 450 exames por dia nos meses finais de 2021.
Vale lembrar que a plataforma de registros do SUS (Sistema Único de Saúde) ainda sofre instabilidades, que podem trazer informações diferentes da realidade, mas o cenário verificado nos principais pontos de testagem da cidade é de uma demanda muito grande, por parte da população.
Na unidade em prédio da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), na Rua Barão do Rio Branco, chegou-se a registrar centenas de senhas distribuídas ao longo do dia, sendo que próximo a 30% a 40% dos testes davam positivo. Na manhã desta terça-feira (11), havia mais de 500 senhas de pacientes que aguardam realizar a coleta.
Positividade - A taxa de exames realizados na Capital, nos primeiros 10 dias de janeiro, que dão positivo para o coronavírus é de aproximadamente 19,3%. Este índice considera as notificações de diagnósticos de antígeno ou RT-PCR, realizados em todas as unidades de saúde e centros de testagem da cidade.
Em 5 de janeiro, o índice de positividade verificado pela reportagem foi de aproximadamente 10,3% dos testes de covid-19 realizados em território campo-grandense, no primeiro mês de 2022.
Ou seja, o mesmo indicador quase dobrou, em um período de cinco dias. Além disso, a taxa é a maior desde outubro de 2021, ainda que a média verificada nos meses anteriores - quando a pandemia teve os piores momentos, chegou a ser de quase metade.
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