Como não houve fuga do local do atropelamento, ele responderá por homicídio culposo em liberdade. Acidente deixou 16 feridos e um bebê morto.
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Atropelamento na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, feriu 16 pessoas e matou um bebê (Foto: Reprodução/GloboNews) |
O motorista que atropelou 17 pessoas em Copabacana na noite de quinta-feira (18) não havia ingerido bebida alcoólica, aponta exame feito pela Polícia Civil. O acidente deixou 16 feridos e matou um bebê na noite da última quinta-feira (18). Ele responderá em liberdade por homicídio culposo.
O documento afirma que Antonio de Almeida Anaquim, de 41 anos, estava desperto, e apresentou-se calmo para o exame, fornecendo respostas com clareza de raciocínio, com pensamento bem articulado e orientação no espaço e no tempo.
Como não houve fuga do local do atropelamento, ele responderá por homicídio culposo em liberdade. A Polícia Civil instaurou um inquérito na 12ªDP (Copacabana) e a tese mais forte é a de que o motorista tenha sofrido um ataque epilético.
Testemunhas foram ouvidas, entre elas a mulher que o acompanhava no carro na hora do acidente. Ela confirmou que ele teria sofrido um ataque epilético e desmaiado.
Câmera registrou atropelamento
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, das 16 vítimas, nove com ferimentos mais graves foram levadas para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul da Cidade. Destas, três receberam alta na madrugada desta sexta-feira (19) e seis permaneciam internadas, uma delas em estado grave. As outras sete pessoas feridas foram socorridas no Hospital Souza Aguiar, todas com ferimentos mais leves, incluindo a mãe do bebê que morreu.
O motorista foi detido e identificado como Antonio de Almeida Anaquim, de 41 anos. Ele foi levado para a 12ª DP, em Copacabana, e disse que perdeu o controle do carro porque "apagou" após sofrer um ataque epilético.
De acordo com o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), Anaquim está com a carteira de habilitação bloqueada. Ele acumula 62 pontos por infrações e 14 multas nos últimos 5 anos.
Fonte: G1
Por Leslie Leitão, TV Globo