Campo Grande (MS), Quinta-feira, 25 de Setembro de 2025

Política / Câmara Federal

Hugo Motta desautoriza Paulinho da Força e garante que votação do IR não depende de anistia

Presidente da Câmara afirma que ampliação da isenção do Imposto de Renda será votada dia 1º, sem vinculação ao projeto que reduz penas de condenados por golpismo

25/09/2025

15:15

DA REDAÇÃO

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quinta-feira (25) que a votação da proposta que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil será realizada na próxima quarta-feira (1º), independentemente de qualquer outra matéria.

A declaração foi uma resposta direta ao relator da proposta de anistia e redução de penas para condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que havia condicionado a análise do IR à votação do projeto que beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais presos do movimento.

A fala de Motta

Durante sessão no plenário, Hugo Motta deixou claro que não há ligação entre as duas pautas:

“Entendemos que a matéria do IR está madura. Já anunciamos a pauta para a próxima quarta-feira, independentemente de qualquer outra matéria. Não há vinculação com qualquer outro projeto. Essa associação foi feita de maneira incorreta.”

A posição de Paulinho

Na quarta-feira (24), Paulinho havia declarado que a votação do IR poderia ser prejudicada caso a proposta de anistia não fosse apreciada:

“Acho que tudo leva a crer que é possível votar na próxima terça-feira (30). [...] Acho até que, se não votar isso, não vai votar o IR.”

A declaração foi dada ao lado do líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), após reunião com a bancada petista para tratar da redução das penas.

Reação do PT

Nos bastidores, deputados do PT classificaram a fala de Paulinho como uma tentativa de chantagem, mas reforçaram que não votarão a favor do projeto que reduz penas de golpistas. Para os petistas, a prioridade é a aprovação da isenção do Imposto de Renda, considerada uma das principais bandeiras econômicas do governo Lula (PT).


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