Tecnologia / Inovação
Prefeita anuncia R$ 33 milhões para transformar obra inacabada no Cabreúva em parque tecnológico
Espaço iniciado há 30 anos como rodoviária e abandonado será reformado em etapas; projeto inclui agência de tecnologia, universidades e atividades culturais
26/06/2025
10:00
DA REDAÇÃO
Adriane participou da abertura de congresso sobre tecnologia e cidades inteligentes e falou dos serviços digitais
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), anunciou nesta quarta-feira (26) que o município dispõe de R$ 33 milhões para revitalizar o esqueleto de concreto no Bairro Cabreúva — uma obra iniciada há cerca de 30 anos como estação rodoviária, depois transformada em Centro de Belas Artes, mas jamais concluída. O local será finalmente readequado para abrigar um parque tecnológico e a agência municipal de tecnologia (Agetec), com apoio de universidades e investimentos em inovação digital.
A reforma será realizada em etapas, e a primeira fase contemplará um espaço para atividades culturais. O anúncio ocorreu durante a abertura do 3º Congresso Sul-Mato-Grossense de Cidades Digitais e Inteligentes, que reuniu prefeitos e gestores públicos para discutir o uso da tecnologia na gestão municipal.
“Agora temos os recursos assegurados e um plano para dar vida a esse espaço. Campo Grande caminha para se tornar referência em serviços digitais e inovação”, afirmou Adriane Lopes.
O parque tecnológico será instalado no prédio abandonado que hoje ocupa um quarteirão inteiro no Cabreúva. A proposta é que ele funcione como centro de desenvolvimento e inovação para:
Agetec (Agência de Tecnologia do Município)
Incubadoras de startups em parceria com universidades
Espaço para eventos e cultura digital
Núcleo de soluções em governo eletrônico
Durante o congresso, a prefeita destacou outras ações em curso na área digital:
Telemedicina implantada em 12 unidades de saúde
Aquisição de 2,4 mil computadores para modernizar a administração pública
Melhoria na comunicação digital para atender 115 mil alunos da rede pública
Planejamento para permitir que serviços como contestação de multas e acompanhamento de protocolos possam ser feitos sem sair de casa
O diretor-geral da Agetec, Leandro Basmage, explicou que Campo Grande já possui capacidade para desenvolver internamente cerca de 70% dos 26 projetos digitais planejados. A fábrica de software da prefeitura permitirá mais agilidade, economia e adaptação dos serviços às necessidades da população.
“Nosso foco é integrar tecnologia às secretarias e expandir o acesso digital da população”, disse Basmage.
“Também estudamos ampliar os pontos de Wi-Fi gratuito em locais como praças e paradas de ônibus.”
A estrutura da antiga rodoviária, abandonada desde os tempos do então governador Pedro Pedrossian, poderá enfim ser reaproveitada. Após três décadas de promessas frustradas, o espaço será transformado em um centro de inovação urbana, conectando políticas públicas à transformação digital.
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