Campo Grande (MS), Quarta-feira, 23 de Abril de 2025

Política / Gestão Pública

Câmara deve votar nesta quinta reajuste escalonado do salário da prefeita de Campo Grande

Proposta prevê aumento até R$ 35 mil em 2027 e impacta salários de 474 servidores; projeto aguarda aval do Ministério Público

23/04/2025

16:00

DA REDAÇÃO

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) e o vereador Epaminondas Vicente (PSDB), o Papy, presidente da Câmara de Vereadores ©Osmar Veiga

A Câmara Municipal de Campo Grande deve votar nesta quinta-feira (24) o projeto que reajusta de forma escalonada o salário da prefeita Adriane Lopes (PP). A medida é considerada essencial para destravar a recomposição salarial de ao menos 474 servidores, cujos vencimentos estão vinculados ao teto do Executivo municipal.

O presidente da Casa, vereador Epaminondas Vicente (Papy, PSDB), informou durante coletiva no Paço Municipal, ao lado da prefeita, que aguarda apenas o parecer do Ministério Público Estadual (MP-MS) para pautar a votação em plenário.

“Tendo essa validação do MP hoje, talvez a gente consiga até votar quinta-feira. É a expectativa de todos os servidores e nossa também, para solucionar de vez esse assunto”, declarou Papy.

Escalonamento do reajuste até 2027

A minuta do projeto prevê que o subsídio da prefeita passará dos atuais R$ 21.263,62 para R$ 35.462,22 em três etapas:

  • Abril de 2025: R$ 26.943,05

  • Janeiro de 2026: R$ 31.912,56

  • Janeiro de 2027: R$ 35.462,22

O impacto estimado com a medida é de R$ 90 milhões por ano, abrangendo auditores fiscais, professores e servidores da saúde, que têm seus vencimentos vinculados ao subsídio do chefe do Executivo municipal.

“A cada ano tem uma porcentagem que faz subir o valor, e isso, consequentemente, será repassado aos servidores que têm vínculo com o teto”, explicou a prefeita Adriane Lopes.

Medida impopular, mas considerada necessária

Apesar da repercussão negativa entre parte da população, a proposta foi construída com mediação do Judiciário e participação de categorias do funcionalismo, segundo os autores.

“É um aumento de um político que reflete no servidor. A população às vezes não compreende muito, mas é um problema difícil de resolver e que vem sendo enfrentado com responsabilidade”, afirmou Papy.


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