Campo Grande (MS), Quarta-feira, 23 de Abril de 2025
Segurança Digital
Receita Federal alerta para golpe com e-mail falso que simula canal oficial e rouba dados pessoais
Criminosos utilizam técnica de spoofing e linguagem alarmista para induzir vítimas a clicarem em links maliciosos
23/04/2025
14:15
DA REDAÇÃO
E-mail que está sendo enviado por golpistas (Foto: Divulgação)
A Receita Federal emitiu um alerta nacional nesta quarta-feira (23) sobre um novo golpe digital que simula mensagens oficiais para roubar dados pessoais de contribuintes. O ataque, identificado inicialmente em São Paulo, pode estar sendo replicado em outras regiões do país.
O golpe utiliza a técnica conhecida como spoofing, que consiste em falsificar o cabeçalho de e-mails para que a mensagem pareça ter sido enviada por um canal oficial da Receita Federal. O endereço exibido aos destinatários é [email protected], que pertence de fato à Receita, mas foi usado de forma manipulada pelos golpistas.
“Criminosos informam uma suposta ‘pendência fiscal’ e criam senso de urgência para que o contribuinte clique em links maliciosos ou forneça dados pessoais”, explica o comunicado do órgão.
As mensagens utilizam linguagem ameaçadora, destacando em vermelho expressões como:
“Pendência fiscal grave”
“Sanções graves”
“Regularizar agora”
Essa abordagem busca induzir a vítima ao pânico e à ação imediata, favorecendo o roubo de informações e instalação de programas maliciosos.
A Receita Federal orienta os contribuintes a seguirem as seguintes recomendações:
Desconfie de mensagens alarmantes, com erros ortográficos, gramaticais ou que pareçam respostas a e-mails não enviados.
Não clique em links nem abra anexos de remetentes desconhecidos ou suspeitos.
Sempre acesse o site oficial da Receita Federal (www.gov.br/receitafederal) para verificar pendências e informações.
Evite responder a e-mails de cobrança ou alerta. O canal [email protected] é utilizado apenas para respostas a demandas iniciadas pelo próprio contribuinte.
“A Receita não envia e-mails com links para páginas externas ou solicitações de regularização fora dos canais oficiais”, reforça a instituição.
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