Polícia / Campo Grande
Correspondente bancário é sequestrado e agredido em hotel de Campo Grande por dívida de R$ 350
Vítima passou horas em cárcere e foi ameaçada com arma no rosto; dois homens foram presos em flagrante por tortura e sequestro
18/04/2025
15:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Um correspondente bancário de 42 anos foi resgatado pela Polícia Militar na madrugada desta sexta-feira (18), após ser mantido em cárcere privado e submetido a sessões de agressão em um hotel localizado na Rua Dom Aquino, região central de Campo Grande. A motivação do crime, segundo a vítima, seria uma dívida de R$ 350 relacionada ao uso de drogas.
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais foram abordados por um homem que denunciou a presença de dois indivíduos armados torturando uma pessoa dentro do hotel. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram a vítima em estado de choque, com sangramentos no rosto, sentada em uma cadeira de fios, de frente para um dos suspeitos.
A vítima relatou que foi abordada por Marcos Serrano de Mesquita Chaparro, de 28 anos, que estava acompanhado da esposa, nas proximidades de um supermercado. Armado, Marcos teria obrigado o homem a seguir até o hotel, onde o aguardava Flávio de Oliveira Silva Campos, de 43 anos.
Dentro do quarto, a vítima foi colocada na cadeira e agredida com socos e chutes pelos dois suspeitos. Durante toda a madrugada, foi ameaçada com uma arma apontada para o rosto.
No depoimento à polícia, Marcos negou o sequestro e afirmou que o homem teria ido voluntariamente à sua residência, acusado de ter cometido um furto. Ele alegou ainda que a pistola utilizada seria de brinquedo. O objeto foi localizado pelos policiais em um dos cômodos do hotel.
Já Flávio permaneceu em silêncio durante o depoimento.
Os dois homens foram presos em flagrante e encaminhados para a Depac Cepol, onde o caso foi registrado como tortura, sequestro e cárcere privado. A esposa de Marcos compareceu à delegacia posteriormente e reforçou a versão de furto, afirmando possuir filmagens de câmeras de segurança de um vizinho como prova.
A ficha criminal dos suspeitos é extensa:
Marcos Chaparro tem passagens por tráfico de drogas, receptação, porte ilegal de arma, homicídio qualificado e crimes de trânsito.
Flávio Campos tem passagens por ameaça.
A Polícia Civil dará continuidade às investigações para apurar as circunstâncias do crime e analisar as alegações apresentadas por ambas as partes.
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