Campo Grande (MS), Quinta-feira, 02 de Outubro de 2025

POLÍCIA

Mulher suspeita de envenenar familiares é encontrada morta em cela no RS

Investigada por mortes causadas por bolo envenenado, Deise Moura foi localizada sem vida na Penitenciária de Guaíba

13/02/2025

14:40

DA REDAÇÃO

© Reprodução - Redes Sociais

A Polícia Penal do Rio Grande do Sul confirmou, na manhã desta quinta-feira (13), a morte de Deise Moura dos Anjos, investigada por envenenar três pessoas da família do marido após o consumo de um bolo contaminado. A detenta foi encontrada sem vida durante a conferência matinal na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.

Causa da morte e investigações

  • O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou o óbito, apontando como causa "asfixia mecânica autoinfligida".
  • Deise estava sozinha na cela no momento do ocorrido.
  • A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) investigam as circunstâncias da morte dentro da unidade prisional.

O caso do bolo envenenado

Deise Moura foi presa em 5 de janeiro, sob suspeita de envenenar um bolo de frutas cristalizadas consumido pela família do marido na véspera de Natal, em Torres, Litoral Norte do RS.

  • Sete pessoas comeram o bolo e apresentaram sintomas graves de intoxicação.
  • Três vítimas morreram poucas horas depois, devido a parada cardiorrespiratória e choque pós-intoxicação alimentar.
  • Laudos médicos apontaram que a farinha usada na receita continha arsênio.
  • Entre os sobreviventes, estava uma criança de 10 anos.

Investigação por outros crimes

A Polícia Civil também investigava se Deise teria envolvimento na morte do sogro, Paulo Luiz dos Anjos, falecido em setembro de 2023.

  • Ele morreu após consumir bananas e leite em pó levados até sua casa por Deise.
  • Exames realizados após a exumação do corpo constataram a presença de arsênio em seu organismo.

Transferência e prisão prorrogada

Inicialmente, Deise estava detida no Presídio Estadual Feminino de Torres, mas foi transferida para Guaíba em 6 de fevereiro, por questões de segurança.
A Justiça havia prorrogado sua prisão, e ela aguardava novos desdobramentos do caso.

Agora, as autoridades investigam se houve falhas na vigilância da penitenciária e se há indícios de envolvimento de terceiros na morte da detenta.


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