MANIFESTAÇÃO
Policiais Civis protestam em frente à Assembleia Legislativa por reajuste salarial
Categoria reivindica aumento de subsídio, melhorias no auxílio alimentação e saúde, e a criação de uma comissão para mediar negociações com o governo
29/08/2024
11:10
DA REDAÇÃO
Categoria solicita o reajuste do subsídio de 28%, percentual necessário para alcançar o 6º melhor salário do país ©A Foto da Rua
Policiais civis de Mato Grosso do Sul realizaram uma manifestação pacífica nesta quinta-feira (29) em frente à Assembleia Legislativa. Ao som de rap, que faz menção ao comunicado emitido pelo deputado Pedro Caravina, no qual foi indicado que o governo não teria condições de reajustar os salários da categoria, os agentes expuseram suas reivindicações, incluindo um reajuste salarial prometido desde o início do ano pelo governo do Estado.
As principais reivindicações da categoria são: um reajuste de 28% no subsídio, percentual necessário para alcançar o 6º melhor salário, conforme promessa do Governo do Estado; aumento do Auxílio Alimentação para R$ 800; implementação do Auxílio Saúde no mesmo valor fornecido aos Delegados de Polícia; plantão voluntário remunerado e adicional de fronteira.
Durante o protesto, a letra do rap utilizado pela mobilização destacava temas como pedidos por horas extras, desrespeito à lei, mudanças, riscos constantes, desvalorização e a proteção de delegados.
Segundo Francisco Orlando Franco, presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais, após uma reunião realizada nesta semana, o governo informou que não concederia nenhum reajuste este ano. “Nossa manifestação ocorre porque não conseguimos progredir com a negociação salarial. A perícia oficial de Mato Grosso do Sul tem o terceiro pior salário do país. Estamos tentando negociar desde o ano passado, mas nossa situação só piora”, lamentou.
Alexandre Barbosa, presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), reforçou que a mobilização busca o apoio dos deputados para as demandas da categoria. “Estamos aqui para pedir o apoio dos deputados na criação de uma comissão de intermediação junto ao governo do Estado. Protocolamos um ofício com o governo, várias promessas foram feitas, mas não cumpridas, e a categoria recusou as propostas. Estamos tentando continuar as conversas, mas parece que o governo está engessado”, frisou.
Os agentes acompanharam a sessão da Assembleia Legislativa. Durante o debate, o presidente da Casa, deputado Gerson Claro (PP), reconheceu a legitimidade do movimento e se comprometeu a criar uma comissão para debater as reivindicações. No entanto, solicitou que a manifestação fosse paralisada até que a comissão seja formada.
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